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terça-feira, 8 de julho, 2025

Campo Grande terá 1º museu de videogame do Brasil

12/08/2014 – Atualizado em 12/08/2014

Museu do Videogame Itinerante, é o primeiro a fazer parte do banco de dados do Instituto Brasileiro de Museus

Por: Diário Digital

Com mais de 200 consoles e mais de seis mil jogos, Museu do Videogame Itinerante, criado em Campo Grande, é o primeiro do país a fazer parte do banco de dados do Instituto Brasileiro de Museus e rodará o Brasil com exposições que permitirão aos visitantes não só conhecer, mas também jogar games clássicos dos últimos 42 anos. (Foto ao lado modelo Virtual Boy)

Atari, Nintendinho, Master System, Mega Drive, Nintendo 64, Sega Saturn, Dreamcast, Game Cube, Xbox, Playstation 1. É raro encontrar alguém com menos de 40 anos que já não tenha jogado ou pelo acompanhado alguém jogar alguns dos videogames clássicos que fizeram história no Brasil e no mundo.

Desde 2011, mais de 450 mil pessoas conheceram o acervo que é exposto apenas durante 15 dias do ano, na Capital de Mato Grosso do Sul. Em fevereiro deste ano, mais de 160 mil pessoas visitaram a exposição no shopping Bosque dos Ipês, em Campo Grande, que contou com apoio da PlayStation Brasil, Intel, Ubisoft, Oi e Kingston.

Devido ao grande número de pedidos, toda a coleção ganhará o país por meio de parcerias e patrocínios de shoppings, instituições e empresas privadas. Já estão previstas exposições em Fortaleza, Belém, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, entre outras. Esses apoios possibilitarão que as exposições sejam gratuitas para o público em geral.

De acordo com Cleidson Lima, os visitantes encontrarão mais de 200 consoles de todas as gerações nos últimos 42 anos. Entre as relíquias estão o primeiro console fabricado no mundo, o Magnavox Odyssey, de 1972; o Atari Pong (primeiro console doméstico da Atari), de 1976; Fairchild Channel F, de 1976 (primeiro console a usar cartuchos de jogos); o Telejogo Philco Ford, de 1977 (o primeiro videogame fabricado no Brasil); o Nintendo Virtual Boy, de 1995 (primeiro a rodar jogos 3D); o Vectrex, de 1982 (console com jogos vetoriais que já vinha com monitor); o Microvision (primeiro portátil a usar cartucho), de 1979 e o R.O.B (robozinho lançado juntamente com o Nintendo 8 bits, em 1985).

Jogos como River Raid, Enduro, Pac-Man, Super Mario Bros, The Legend of Zelda, Donkey Kong, Sonic, Alex Kid, Top Gear, Street Fighter, Mortal Kombat, Final Fantasy, Castlevania, entre muitos outros, ficaram marcados na infância e adolescência de milhões de pessoas. E mesmo com a nova geração de videogames, são muitos que ainda cultivam boas lembranças dos aparelhos de 2, 8, 16, 32, 64 ou 128 bits.

Há itens realmente desconhecidos até mesmo para alguns colecionadores, como o Coleco Telstar Arcade, de 1977. Lançado na era pong, o console era triangular e cada um dos seus lados tinha um controle diferente. Seguindo a mesma linha, o Museu do Videogame Itinerante traz o Coleco Telstar Combat, de 1977, que tinha como foco o público que gostava de tanques de guerra. Outro videogame do acervo, o Action Max, de 1987, trazia jogos de tiro em fitas de videocassete. (Foto ao lado modelo Nintendo Rob)

Os curiosos também podem curtir o Bandai Pip Pin Atmark, o único videogame criado pela Apple, em 1995. Todos os itens trazem informações com nome, data de lançamento e detalhes técnicos do videogame. Alguns consoles antigos trazem também vídeos com comerciais de época e detalhes de como funcionavam. Um dos diferenciais do Museu do Videogame Itinerante é que, além de conhecer consoles e jogos raros, os visitantes também podem jogar em alguns videogames que fizeram história.

“O objetivo do Museu do Videogame Itinerante é mostrar ao público que os jogos eletrônicos precisam ser reconhecidos também como história, cultura e arte. Para as novas gerações de consoles existirem, como PlayStation 4, Xbox One, Wii U, entre outros, houve mais de quatro décadas de evolução”, explica.

Para outras informações sobre o Museu do Videogame, basta acessar o endereço www.facebook.com/museudovideogameitinerante ou enviar e-mail para [email protected]. (Com informações assessoria)

Museu do videogame em Campo Grande

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