Geral – 08/03/2012 – 17:03
Regiões do Estado chegaram a ficar sem produtos para venda nas bombas
Depois de São Paulo, foi a vez de Minas Gerais ver de perto o risco de desabastecimento de combustíveis. Desde a 0h, trabalhadores ligados ao Sindtanque/MG (Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado) cruzaram os braços e postos de Divinópolis, na região central, e Montes Claros, no norte de Minas, chegaram a ficar sem produtos para venda nas bombas.
Em Belo Horizonte, os estabelecimentos ficaram com estoques baixos. O motivo do protesto era o aumento de 12% para 15% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o diesel. Diante da promessa do governo de retomada de negociações sobre o reajuste, a categoria voltou ao trabalho.
Segundo um dos diretores do Sindtanque, José Geraldo Cássio, a nova alíquota, estabelecida por meio de decreto do governador Antonio Anastasia (PSDB) de dezembro do ano passado e em vigor desde 2 de janeiro, representou aumento médio de 6% no custo do transporte.
- O diesel ainda sobe alguns centavos todo mês.
Além disso, os transportadores protestam contra a restrição de circulação na região central de Belo Horizonte, entre 7h e 9h e das 17h às 20h.
De acordo com o Minaspetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo de Minas Gerais), a paralisação faria com que os postos da capital ficassem sem estoques já na tarde desta quarta-feira..
José Geraldo Cássio explicou que os trabalhadores haviam decidido pela paralisação porque, após três reuniões com a categoria entre dezembro e janeiro, o governo mineiro “parou de conversar”. Pouco depois de 12 horas do início do movimento, porém, o Executivo entrou em contato com o sindicato e marcou reunião para segunda-feira.
- Até lá, a paralisação fica suspensa, mas pode voltar.
Fonte: R7