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terça-feira, 15 de julho, 2025

Gripe: variações do vírus exigem proteção através de vacina

24/07/2014 – Atualizado em 24/07/2014

Por: Correio do Estado

Resfriado ou gripe? Para muitos, não há diferença. Contudo, os sintomas causados por variações do vírus Influenza – como o H3N2 e o H1N1 – podem ser bastante graves se não tratadas, sobretudo em pessoas que fazem parte do grupo de risco, conforme matéria publicada hoje (23) no jornal Correio do Estado. Com 20 mil doses, começa amanhã mais uma campanha de imunização contra a doença. Em Campo Grande, 11 unidades de saúde aplicarão a vacina. “É fundamental que as pessoas se vacinem. Existe muita negligência em relação a isso, mas é o meio mais eficaz para a prevenção”, aponta o infectologista José Ivan Albuquerque. Segundo ele, estar imunizado não significa que não se terá mais gripe, mas os sintomas não serão tão fortes em quem foi protegido. “A vacina protege contra subtipos específicos do vírus, mas o Influenza é bastante mutável”, aponta.

Para Albuquerque, a confusão entre resfriado, alergias e gripe, que é feita por muita gente, dificulta a compreensão dos riscos que esta última oferece. Em Campo Grande, neste ano, seis pessoas morreram em decorrência de gripe, e no Estado o número chega a 14. “Quando há complicações, pode haver problemas sérios”, comenta. Dois problemas provocados por gripes que podem agravar o quadro do paciente são a pneumonia e a insuficiência respiratória. “O paciente pode desenvolver um desses quadros se tiver algum tipo de problema de imunidade e não receber tratamento adequado”, explica. Diferentemente da gripe, os resfriados apresentam sintomas leves como coriza e congestão nasal, mas não há febre, dores no corpo e na cabeça, etc. “No caso das variações do Influenza, o mal-estar é mais forte, e o paciente precisa ser medicado para reduzir o ciclo viral”, argumenta. Segundo Albuquerque, o tratamento é feito com antivirais.

O especialista lembra que é preciso ter atenção para saber se a gripe não traz acometimento pulmonar, o que pode causar complicações ao evoluir para uma pneumonia bacteriana.
Na Capital, entre maio e junho, 139 mil pessoas foram imunizadas contra a doença. As novas 20 mil doses serão aplicadas em pessoas pertencentes aos grupos de risco, apontados pelo Ministério da Saúde: crianças entre seis meses e cinco anos, pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias, presos, funcionários do sistema prisional e portadores de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais.

divulgação

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