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domingo, 14 de setembro, 2025

Contribuem com contágio mais fácil de doenças respiratórias

16/07/2014 – Atualizado em 16/07/2014

Queimadas contribuem com contágio mais fácil de doenças respiratórias

Clínico alerta para que população se previna contra doenças causadas pelo tempo seco

Por: Diário Digital

O tempo seco associado com as queimadas contribui para o contato mais fácil com doenças respiratórias e juntos se tornam um perigo para a população. “Normalmente no período mais seco vem as queimadas e elas podem prejudicar muito. Quando é inalada, causa alterações no organismo”, explica o clínico geral Bruno Areco de Souza.

De acordo com o médico, uma pessoa que inala frequentemente a fumaça, pode se comparar a uma que fumou um cigarro. “Uma pessoa que é exposta a fumaça com frequência, é como se ela tivesse fumado cigarro, geralmente acontece com aquelas que trabalham próximas a fornos e acabam não escapando do risco”, fala Bruno.

Aquela terrível dificuldade de respirar, o chiado no peito, ressecamento das narinas e até sangramento são ocasionados por esse tempo. As pessoas que já tem doenças como bronquite e pneumonia podem estar sujeitas facilmente a esses sintomas em um quadro mais grave. Os grupos de risco, como crianças e idosos, também. “Nessa faixa etária, as doenças podem vir em quadros mais agudos”, comenta o médico.

Bruno explica que para evitar, é necessário ter alguns costumes rotineiros. “Para pessoas que já possuem doenças respiratórias é necessário evitar cortinas, tapetes, bichos de pelúcia e cobertores, o ideal é usar edredom. Também deve se tornar um costume higiene das mãos em primeiro lugar, elas são o veículo das doenças. A casa deve estar sempre arejada, permitir a entrada do sol e se preciso, usar vaporizador, toalha molhada na cabeceira da cama e até um balde com água para manter a umidade” explica Bruno.

Por fim, o médico fala sobre o uso do inalador. “Pessoas que tem inalador em casa e sentir dificuldade de respirar, podem usá-lo com soro. Já as pessoas que já fazem o uso, até por conta de outras doenças, podem também fazer esse uso com mais frequência”, termina.

Só neste ano em Campo Grande, até o último dia 9, já foram registrados 274 incêndios em vegetações. Os bombeiros afirmam que os meses de julho, agosto e setembro são os que mais registram incêndios. Ainda de acordo com os números, em junho do ano passado foram registrados 29 incêndios, já em junho deste ano, foram 86.

Reprodução

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