05/06/2014 – Atualizado em 05/06/2014
Campo Grande ganha primeira biblioteca em terminal de ônibus
Iniciativa dentro dos terminais permite que as pessoas levem as obras para casa e também façam doações
Por: MS Record
A Prefeitura Municipal de Campo Grande, através da Agência Municipal de Transporte e Trânsito, em parceria da Sociedade Comunitária Gibiteca, inaugura na próxima quinta-feira (5), às 15h, no Terminal Júlio de Castilho, a primeira biblioteca em terminal de ônibus na Capital. Nesta primeira etapa do projeto, serão contemplados cinco terminais: Júlio de Castilho, General Osório, Bandeirantes, Guaicurus e Aero Rancho.
Com o tema “Vamos fazer Campo Grande uma cidade de leitores”, o projeto pretende estimular o hábito da leitura dos usuários do transporte coletivo e, consequentemente, os campo-grandenses. O acervo inicial na biblioteca contará com 200 livros dos mais diversos gêneros e para todas as idades.
Há quase 20 anos, o professor e psicólogo Ronilço Guerreiro incentiva a leitura entre as crianças e jovens de Campo Grande. Idealizador do projeto, o professor pretende despertar o interesse das pessoas pela leitura. “Livros não mudam o mundo. Quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas”, foi com a frase de Caio Graco que o professor Ronilço
Guerreiro resumiu seu trabalho em prol da leitura na Capital. “A intenção é provocar o interesse das pessoas pela leitura e aumentar o espírito de cidadania em nossa cidade. É através da cultura que podemos educar”, destacou. Na avaliação do diretor-presidente da Agetran, Jean Saliba, os terminais são lugares ideais para a implantação das bibliotecas, pois consegue alcançar um grande número de pessoas. Diariamente circulam pelas estações aproximadamente 80 mil usuários do transporte coletivo. “Enquanto o usuário aguarda pelo transporte poderá ler os livros da biblioteca. A leitura informa, educa e conscientiza. Com o projeto, será possível facilitar o acesso das pessoas à cultura”, disse.
Para a chefe de Divisão de Educação para o Trânsito, Ivanise Rotta, a educação não é somente focada no trânsito, nas suas vias, é ampliada através de ações que agregam a cultura, o social e a ética, “A leitura torna-se uma importante ferramenta para a sociedade, pois através dela consegue-se aprofundar valores e ampliar a visão sobre diversos temas”, falou.
A iniciativa dentro dos terminais permite que as pessoas levem as obras para casa e também façam doações. A manutenção dos pontos de leitura será realizada por jovens voluntários que serão responsáveis pela reposição dos livros e organização das estantes.
