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Supermercados são orientados a não vender leite de marcas envolvidas em fraude

09/05/2014 – Atualizado em 09/05/2014

Por: MidiaMax

A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) está orientando os associados a “interromper imediatamente” a comercialização do leite das indústrias Pavlat e Hollmann. As marcas estão envolvidas na nova fase da Operação Leite Compen$ado deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. Ambas são suspeitas de vender leite adulterado ou fora dos padrões sanitários.

De acordo com nota divulgada pela Agas, a medida é preventiva. A associação diz que acompanha as investigações e, enquanto houver dúvidas sobre quais são os lotes adulterados, recomenda que os supermercados retirem as marcas das gôndolas e cessem a comercialização.

A Agas garante que, mesmo após a retirada destas marcas dos pontos de venda, “os consumidores não enfrentarão dificuldades no abastecimento de leite”. Segundo a associação, as duas marcas investigadas representam apenas 3% da venda.

A Operação Leite Compen$ado começou em maio do ano passado, com base em investigações iniciadas em janeiro de 2013. Hoje (8), foi deflagrada a quinta fase da operação. De acordo com o Ministério Público, cerca de 1 milhão de litros de leite adulterado foram colocados à venda pelas duas marcas.

Em resposta às acusações, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento colocou as empresas Pavlat e Hollmann sob Regime Especial de Fiscalização (REF). As ações de inspeção nas empresas serão intensificadas e nenhum produto será liberado para comercialização até que os resultados de análises oficiais de cada lote produzido demonstrem estar em conformidade com os padrões. Somente então, o lote poderá ser vendido. Em caso de nova fraude, as empresas ficam obrigadas a incluir análises específicas dentro do programa de controle de qualidade.

Em nota enviada a Agência Brasil hoje à noite, a Inovare Beneficiadora de Alimentos, detentora da marca Pavlat, diz que “que mantém estreito acompanhamento dos fatos que resultaram na expedição do mandato de prisão contra um de seus diretores”, e que, “sem o conhecimento da denúncia formal por parte de seus advogados, a empresa aguarda para apresentar sua defesa”.

A empresa acrescenta que enviou ofício ao Ministério da Agricultura com os documentos pedidos e com laudos de análise das contraprovas que apontaram resultados “dentro dos padrões estabelecidos”. “Essa diferença de resultados nos laudos pode estar relacionada com a estocagem do produto em centro de distribuição ou no ponto de venda”, destacou a nota. Em relação ao recall, a Inovare informou que os lotes estavam fora de circulação porque o prazo de validade havia expirado.

Foto: Ilustração

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