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Empresário foi enterrado vivo, diz polícia;

16/04/2014 – Atualizado em 16/04/2014

Empresário foi enterrado vivo, diz polícia; penas podem somar 50 anos

Por: Campo Grande News

O empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, 32 anos, foi enterrado vivo em uma fossa de 4,5 metros de profundidade no bairro São Jorge da Lagoa, na saída para Sidrolândia, na Capital. A conclusão é da Polícia, que indiciou a quadrilha acusada do latrocínio por sete crimes, que podem resultar em condenação de aproximadamente 50 anos de prisão.

A conclusão do inquérito policial foi apresentada, na tarde desta terça-feira (15), pela delegada Maria de Lourdes Cano, titular da Defurv (Delegacia de Furto e Roubo de Veículos). Quatro adultos e uma adolescente de 17 anos foram indiciados pela morte de Erlon, ocorrida no dia 1º de abril deste ano.

Conforme a delegada, Thiago Henrique Ribeiro, 21 anos, marcou o encontro com Erlon na rotatória da Avenida Interlagos com a Avenida Gury Marques, no Bairro Doutor Albuquerque, na saída para São Paulo. Em seguida, ele convenceu o empresário a levar o carro até a casa onde ocorreu a emboscada, no bairro São Jorge da Lagoa.

No imóvel, Erlon se encontrou com Rafael Diogo, o Tartaruga, 24, e a adolescente de 17 anos. Ele ficou sentado em uma cadeira amarela, com Rafael do lado direito e a menina no esquerdo. Thiago fez a suposta negociação para comprar o Golf por R$ 38 mil em pé. Em seguida, ele entrou dentro da casa e pegou o revólver.

Ele fez o disparo de surpresa, com Erlon sentado, e o atingiu com o tiro pela nuca, com a bala saindo no olho direito. O empresário inclinou e caiu no chão. Conforme a investigação policial, ele foi arrastado por Rafael e Thiago até a fossa de 4,5 metros. Quando foi jogado dentro do buraco, o empresário ainda estava vivo e agonizava, conforme depoimento dos acusados pelo crime.

Em seguida, eles jogaram entulho, terra, restos de vegetação, peças de roupa de cama e mesa e um puff amarelo para cobrir o corpo e impedir que ele subisse à superfície em caso de chuva. A fossa não tava com a tampa lacrada.

A arma usada no crime foi emprestada por amigo de Thiago, Jefferson dos Santos Souza, que foi indiciado pelo crime de posse irregular de arma de fogo e formação de quadrilha.

O funileiro Ataíde Pereira dos Santos, que pintou o carro roubado de branco, foi indiciado pelo crime de receptação. Ele chegou a ser preso, mas foi liberado após pagar fiança de R$ 2.896. Em depoimento à Polícia, ele negou que soubesse do crime.

Delegada apresenta provas do latrocínio (Foto: Campo Grande News)

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