Geral – 27/02/2012 – 12:02
Vamos que vai dar, vamos que vai dar.” Era assim que o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos encorajava os colegas na tentativa de apagar o fogo que praticamente destruiu a Estação Antártica Comandante Ferraz, base brasileira na Antártida, na madrugada de sábado, informa reportagem de Sylvia Colombo, publicada na Folha desta segunda-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Santos morreu, mas o servidor da Marinha Vicente de Paiva, que estava perto dele, ainda lembra das palavras do companheiro.
Sem dormir há duas noites, ele contou à Folha, no hotel onde os 44 resgatados da base foram abrigados, em Punta Arenas, Chile, que a tragédia gerou um ambiente de união entre militares, técnicos e cientistas.
“Os dois são heróis, não vão sair da minha memória.” Além de Santos, foi morto o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo. Não há previsão para os corpos serem levados para o Brasil.
O primeiro-sargento Luciano Gomes Medeiros saiu ferido e foi internado em Punta Arenas.
Os integrantes da Estação Antártica Comandante Ferraz, entre eles pesquisadores e servidores civis da base, chegaram por volta da 1h15 de hoje à Base Aérea do Galeão, no Rio.
O avião C-130 Hércules, da FAB (Força Aérea Brasileira), decolou de Punta Arenas, no Chile, na tarde de ontem (26) e, antes de chegar ao Rio, fez escala em Pelotas (RS) para o desembarque de quatro pesquisadores.
Leia mais na Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas.
Fonte: Folha