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quarta-feira, 5 de novembro, 2025

Automedicação é um risco, mas o folião pode ter um kit para a folia

01/03/2014 – Atualizado em 01/03/2014

Por: C.G.News

Para comemorar o Carnaval, muita gente extravasa: são quatro dias de muita bebida, muita comida, noites mal dormidas e, para combater as respostas do corpo aos excessos, os foliões vão em busca de antiácidos, analgésicos e outros medicamentos para mal estar e enjôo.

Por outro lado, a automedicação pode ser a vilã do organismo e, ao invés de salvar o feriado, pode deixar o folião de cama.

Doses altas de paracetamol, por exemplo – indicado para dores de cabeça – podem ser muito tóxicas para o fígado, e ter justamente o efeito contrário: ao invés de amenizar a sensação de “cabeça pesada”, o órgão pode ficar ainda mais sobrecarregado e potencializar a dor.

Anti-inflamatórios, por sua vez, curam dores de garganta e rouquidão, mas podem gerar gastrite, se consumidos em excesso.

Apesar de isentos de prescrição médica, a farmacêutica Viviane Veronezzi explica como administrar os medicamentos sem correr riscos de enfrentar efeitos colaterais. “A combinação de determinados medicamentos com o álcool pode causar tontura, perda da coordenação motora e redução dos reflexos, principalmente, no caso dos relaxantes musculares, como o Dorflex”, aponta. Um perigo para quem vai voltar para casa dirigindo.

Outro cuidado é em relação à dose recomendada pelo farmacêutico. “Mesmo que não haja ingestão de bebidas alcoólicas, nunca se deve tomar uma dose maior pensando que o remédio fará efeito mais rápido. Além de não ser verdade, pode ter efeitos gravíssimos no organismo, conforme a quantidade e fórmula do medicamento”, acrescenta Viviane.

Os salvadores – Já os hepatoprotetores (que protegem o fígado contra agentes tóxicos, como álcool e alimentos pesados), apresentam menos efeitos colaterais e “estão liberados, sempre usando o bom senso”, pontua a farmacêutica. Os salvadores Engov, Epocler, Xantinon e sais de frutas, como Eno e Sonrisal, são os preferidos contra a ressaca.

O estudante Ítalo Nemer, 23 anos, é adepto do slogan que consagrou o Engov. “Um antes, e um depois. Se sei que vou beber além do normal, como no Carnaval, já compro e tomo antes de sair de casa. Na volta, o segundo comprimido, para garantir que não vou acordar de ressaca”, conta.

Já o preparador físico Antônio Barbieri, 33 anos, aposta em remédios naturais para amenizar o mal estar causado pelos excessos da Folia. “Muita água, tereré ou até um chá de boldo, quando a coisa está mais feia”.

Para quem foge dos remédios, a farmacêutica recomenda, ainda, os fitoterápicos. “Os feitos à base de ingredientes naturais, como boldo, ruibarbo, que estimulam as funções do fígado”. Nesta categoria, estão o Hepatilon, Gotas Preciosas e Sukepar.

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