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sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Jogos Olímpicos de Inverno começam hoje na Rússia

07/02/2014 – Atualizado em 07/02/2014

Por: Terra

Começam hoje (7), na cidade de Sochi, no Sudeste da Rússia, os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014. Nesta sexta-feira, a bandeira olímpica será hasteada e a tocha acesa para marcar oficialmente o início dos Jogos, que irão até o dia 23 de fevereiro. O revezamento da tocha olímpica começou em Moscou em outubro e já passou de Kaliningrado, enclave russo às margens do Mar Báltico, até Vladivostok, no Extremo Leste do país. A tocha passou pelas capitais das 83 regiões da Rússia, em 2,9 mil cidades no revezamento que durou 123 dias. Cerca de 14 mil pessoas carregaram a tocha pelo percurso de mais de 65 mil quilômetros.

Detalhes sobre a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno foram mantidos em segredo pelos organizadores. Uma das maiores curiosidades é em relação a quem irá acender a tocha olímpica. As especulações apontam para grandes atletas soviéticos, como a patinadora Irina Rodnina ou os jogadores de hóquei Vladislav Tretyak e Vyacheslav Fetisov. De acordo com a tradição, os times olímpicos percorrerão o estádio no começo da cerimônia. A bandeira russa será carregada pelo condutor de bobsled (um tipo de trenó) Alexander Zubkov. A primeira pessoa a entrar no estádio será o esquiador grego, Panagiota Tsakiri, com a bandeira da Grécia; seguido pelos demais países de acordo com a ordem alfabética em francês.

No total, 88 times irão competir em Sochi, um recorde para os Jogos Olímpicos de Inverno, que terá a estreia de competidores de países em que tradicionalmente não há pratica de esportes de inverno, como Timor Leste, Dominica, Zimbábue, Malta, Paraguai, Togo e Tonga. Serão mais de 3 mil atletas, 3 mil membros de delegações de 88 países a participar.

A partir do dia 7 de março, até o dia 16, outros 700 atletas e 700 membros de delegações de mais de 40 países estarão na cidade para os Jogos Paralímpicos de Inverno. São esperados mais de 60 chefes de Estado e de governo na abertura dos jogos e nos eventos em geral.

Em relação às competições, serão 97 séries de medalhas em 15 esportes: biatlon, curling, patinação, esqui, trenó, hóquei, entre outras variedades dessas modalidades. Para receber os jogos de inverno, foram construídas 11 novas instalações para o evento, que serão usadas posteriormente para impulsionar o turismo na cidade.

Depois dos jogos, Sochi será uma cidade-resort ao longo de todo o ano – com verões quentes e invernos amenos, para os parâmetros da Rússia. Essa é a segunda vez que a Rússia recebe jogos olímpicos. A primeira vez foi em 1980, quando sediou as Olimpíadas de Moscou.

A segurança na cidade russa foi reforçada desde o final do ano passado, especialmente depois de atentados terem deixado mais de 30 pessoas mortas. As autoridades passaram a controlar o acesso a Sochi, que tem cerca de 350 mil habitantes. Veículos de fora da cidade são impedidos de entrar e cerca de 37 mil policias e membros do Exército estão mobilizados. Essas medidas de segurança valerão até 23 de março, quando terminam os jogos paralímpicos. Hoje, o presidente norte-americano, Barack Obama, disse que a Rússia enfrenta o “enorme desafio” de evitar qualquer atentado durante os evento, que é o maior organizado pelo país desde o fim da União Soviética, em 1991.

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.