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segunda-feira, 1 de setembro, 2025

Envolvidas em morte de Luana na saída de escola ficarão em liberdade e família reclama

24/10/2013 – Atualizado em 24/10/2013

Por: Midiamax

A família de Luana Vieira Gregório, de 15 anos, morta com um golpe de faca em frente à Escola Estadual José Ferreira Barbosa, na Vila Bordon, em Campo Grande, no dia 11 de setembro, mostrou-se decepcionada com o desfecho das investigações sobre o caso.

A Polícia concluiu o inquérito e indiciou Dafni Alves de Lima, 18 anos conhecida como Tuty como co-autora, pois, mesmo sabendo que haveria uma briga, não tomou qualquer atitude que pudesse evitar. Ao contrário, levou a faca com a qual a menor atingiu Luana.

Já a menor D. de 15 anos, responsável pelo golpe que matou a rival foi indiciada como autora. No entanto, como ambas não foram presas em flagrante, esperarão pelo pronunciamento da Justiça em liberdade.

Justamente neste ponto é que a mãe de Luana , Katiucia Rosa Vieira, 31 anos, demonstra toda a sua indignação. “A Tuty já tem uma tentativa de homicídio nas costas e teve participação direta no episódio da Luana e está livre. O mesmo acontece com a garota que deu o golpe, que continua solta e no máximo, se o julgamento acontecer agora, vai pegar três anos de condenação”, afirmou.

“Os policiais me chamaram, e me comunicaram que a parte deles estava feita e que agora dependeria da Justiça. Mas estou decepcionada. Se você matar uma onça ou qualquer animal vai preso imediatamente, mas quem mata uma criança fica livre pelas ruas. Estou realmente decepcionada”, afirmou.

Segundo ainda Katiucia, com a morosidade da Justiça brasileira, é possível até mesmo que as duas responsáveis pela morte de sua filha fiquem impunes.

Já Alison Rosa do Amaral, 23 anos, primo de Luana, é mais radical. “O caso somente chamou a atenção nos dias próximos. Foi o assunto da moda. Agora já esfriou e acredito que não vai dar em nada. Quem paga realmente somos nós que perdemos uma pessoa da família. Quem cometeu o crime está aí solta e possivelmente não terá nenhuma punição. São as leis do Brasil”, afirmou, também não escondendo a indignação.

Foto: Midiamax

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