26.9 C
Três Lagoas
quarta-feira, 20 de agosto, 2025

Brasileira morta na Itália estava grávida do chefe, revela DNA

04/09/2013 – Atualizado em 04/09/2013

Por: Terra

O resultado de um exame de DNA confirmou nesta quarta-feira que o italiano Claudio Grigoletto, dono da empresa Alpi Aviation do Brasil, era o pai do bebê que a brasileira Marilia Rodrigues da Silva, 29 anos, estava esperando. Grigoletto, que era chefe de Marilia, é o principal suspeito de ter assassinado a brasileira, que foi encontrada morta na última sexta-feira, no escritório da empresa, em Gambara, no norte da Itália. Ela estava grávida de cinco meses. A prisão de Grigoletto foi confirmada na manhã desta quarta-feira, depois de um longo interrogatório iniciado na noite anterior. O italiano assumiu à polícia que tinha um relacionamento amoroso com a vítima, e não descartou que poderia ser o pai do bebê que ela esperava.

A advogada de Claudio, Elena Raimondi, afirmou ao Terra, por telefone, que Grigoletto ainda não recebeu a notícia da confirmação da paternidade. “Eu ainda não falei com ele sobre o resultado do teste, mas como ele acreditava que poderia ser mesmo o pai, mesmo sabendo que ela tinha outros relacionamentos, não creio que ficará surpreso”, disse ela. Elena também afirmou que a mulher de Grigoletto, Jessia Alari, recebeu a notícia sobre a traição. “Em uma noite, ela ficou sabendo que o marido tinha outra mulher, que essa mulher esperava um filho, que poderia ser dele e ainda viu a polícia levá-lo de casa como o principal suspeito da morte dessa mulher. Acho que não preciso dizer como ela se sente. Mas a sua decisão é de apoiar o marido”, disse a advogada. Sobre as provas – que, segundo o Ministério Público, complicam a situação de Claudio Grigoletto -, a advogada foi categórica: “penso que o meu cliente pode provar que é inocente sim, as investigações ainda não foram concluídas e ele não pode ser considerado culpado, temos que esperar”.

A advogada também fez referência a uma nota fiscal encontrada dentro do escritório de Grigoletto. O documento, da última quinta-feira – data da morte de Marília -, comprova a compra de amônia e ácido. A prova, segundo a polícia, indicaria um crime premeditado. Elena, no entanto, justifica a compra dos produtos. “Não foram comprados somente amônia e ácido, foram compradas luvas e esponja também, produtos de limpeza que serviriam para limpar o escritório depois da volta das férias, já que a empresa ficaria muitos dias fechada”, disse. A polícia trabalha com a hipótese de que Claudio Grigoletto queria “eliminar o problema”, porque seria o pai do filho de Marília, o que colocaria em risco o seu matrimônio. Ele teria tentado simular um suicídio da brasileira.

Está confirmado que o filho que a brasileira esperava era o chefe.Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

‘Show Florestal 2025 reforça protagonismo do Vale da Celulose em MS’, afirma Jaime Verruck

Evento em Três Lagoas destaca avanços do setor florestal, que movimenta bilhões em investimentos e consolida o estado como líder mundial na produção de celulose

Golpe do Mounjaro a R$ 90 faz vítimas em Mato Grosso do Sul

Site falso promete medicamento popular para emagrecimento com desconto e engana consumidores que fazem Pix e não recebem o produto

Garoto de 11 anos sofre queda de moto em frente a escola no Interlagos

Criança foi socorrida pelo SAMU após bater a cabeça no chão