20/08/2013 – Atualizado em 20/08/2013
No programa transmitido nesta última terça-feira (20), pela manhã na Rádio Caçula, Romeu Campos esclareceu algumas dúvidas que giram em torno da Unidade de Pronto Atendimento, em Três Lagoas.
Por: Rayani Santa Cruz
Há uma série de dificuldades que impedem o funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento em Três Lagoas, e até o presente momento não foram sanadas.
Os documentos da criação da UPa são de 2009 com a categoria 10/20, o que difere a Unidade de Pronto Atendimento do Pab (Pronto Atendimento Básico) com várias normas a serem cumpridas.
O governo federal exige dos estados e municípios a padronização das UPA´S Unidades de Pronto Atendimento), com a logo usada na frente do posto, mobília, acessos e até o número de equipes médicas, que teriam que ser formadas com dois médicos clínicos geral, e dois pediatras, por período, o que segundo a Prefeita Márcia Moura está inviabilizando a sua inauguração, diante da dificuldade em contratar os profissionais. Ela disse que somente um médico pediatra se dispôs a trabalhar com um salário de R$ 3.000,00 (três mil reais) por plantão.
Márcia disse que não tem como contratar esses profissionais porque é uma exigência constante na Cartilha de Política Nacional de Atenção ás Urgências, que exige como porte II, ou seja, o município que tiver de 75 a 150 mil habitantes terá que disponibilizar a população dois Clínicos gerais e dois Pediatras por período, tendo portanto em 24 horas que contratar seis Clínicos e seis Pediatras, os quais além de não estarem disponíveis, são inviáveis financeiramente.
A prefeita Márcia Moura enviou um oficio ao Ministério da Saúde esclarecendo as dificuldades peculiares da nossa região, solicitamos ao Ministério da Saúde reconsiderar o prédio da UPA que está pronto) e transforma-lo em Pronto Atendimento Básico (PAB), além da vantagem de ficar com duas Unidades de Pronto Atendimento Básico.
Quanto aos concursados aprovados, também seria feito uma reconsideração para que eles assumissem o PAB ao invés do UPA. Para essa regularização, Márcia enviou um oficio ao Ministério Público para a sua concordância.
Nesse impasse as pessoas que fizeram o concurso para trabalhar na Upa estão preocupadas em não serem nomeadas para posse de seus cargos, já que existe possibilidades de mudança de siglas na unidade. Ainda existem informações não confirmadas sobre possíveis manifestações pelo grupo de concursados no município.
Romeu Campos levantou informações juntamente com o setor jurídico da rádio, e esclareceu sobre a questão do concurso: “se o indivíduo estiver esperando uma nomeação e não acontecer, ele pode pedir a prefeitura o dinheiro com juros e correção monetária, isso é um direito do concursado, mas nós sabemos perfeitamente que as pessoas querem o emprego e não o dinheiro de volta” completou. Para Campos a melhor solução é transformar o prédio em um Pronto
Atendimento Básico (Pab) e consequentemente aqueles que fizeram concurso para
o Upa serem transferidos para o Pab.
A promotoria da cidade está analisando os documentos. A rádio Caçula convidou a Secretária de Saúde Eliane Brilhante para maiores esclarecimentos à mesma diz que virá assim que terminar esse processo de CPI da saúde na cidade

