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Colorado-MS quer se diferenciar no estadual usando camisa rosa-choque

Misto – 15/02/2012 – 07:02

Série A tem três times que usam vermelho na camisa. Apelidos também marcam equipe de Caarapó: Pirulito, Pipoca, Rapadura, Macarrão e Charuto

Nem tudo é o que parece ser no modesto Colorado-MS, de Caarapó, estreante na Série A do campeonato sul-mato-grossense. A começar pelo uniforme. Para esta temporada, o clube abandonou o vermelho que carrega no nome e adotou a camisa rosa-choque.

O objetivo da proposta, segundo o dirigente Manoel Alves da Silva, é diferenciar a equipe dos demais times. Três rivais já usam uniformes rubros: Comercial-MS, o Sete de Dourados e Itaporã. O treinador Edson Gazola garante que o rosa não muda em nada o ambiente entre os jogadores.

  • Isso não nos incomoda. Está mais para incomodar os adversários e quebrar alguns tabus – diz o técnico.

E o que dizer dos apelidos de alguns atletas? O goleiro Eder atende por Macarrão. Cléverson, da lateral direita, também é chamado de Rapadura. Edevaldo cobre a lateral esquerda com a alcunha de Pirulito. E a esperança de gols no ataque é o Rodrigo Charuto.

O volante Odirlei, ou melhor, Pipoca, conta que boa parte do elenco mantém outras profissões em paralelo à atividade de jogador. Ele próprio atua como conselheiro tutelar no município há cinco anos, e diz que consegue conciliar o atendimento no Conselho e a agenda de jogos e treinamentos do clube. 

De manhã e à tarde, alguns atletas trabalham, e às 16 horas começam os treinos. Quando tem jogo fora de casa, por exemplo, eu troco os plantões com meus colegas conselheiros e depois reponho o dia trabalhado para eles.

Outros companheiros de clube fazem dupla jornada, como o lateral Cleto, eletricista automotivo, o meia Márcio Bispo, mecânico, e o lateral Pirulito, operador de maquinário agrícola. A permanência desses jogadores, segundo o treinador, foi uma forma encontrada pela direção para recompensar aqueles que ajudaram o Colorado-MS a chegar à elite do futebol estadual. Em 2011, mesclando amadores e profissionais, o time conquistou o vice-campeonato da Série B.

A folha salarial do elenco gira em torno de R$ 20 mil mensais, bem abaixo da média de outros times do interior, que pagam até R$ 100 mil por mês aos jogadores e à comissão técnica. Na opinião de Edson Gazola, as dificuldades do clube são apenas aparentes.

  • A peça-chave é o conjunto, a força do grupo. No ano passado, trabalhamos com toda a dificuldade mas conseguimos a classificação. O objetivo agora é permanecer na elite, e tenho certeza de que isso é possível. Vamos brigar em pé de igualdade com os grandes daqui do estado.

Fonte: Hélder Rafael

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