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Após levarem milhares às ruas, redes sociais vivem fase letárgica

15/07/2013 – Atualizado em 15/07/2013

Por: Campograndenews

O mês de junho ficará para história do Brasil devido a inúmeros protestos contra a corrupção ocorridos simultaneamente por todo o país. Campo Grande não ficou de fora e foi marcada por intensas manifestações. A internet foi a grande protagonista, responsável por unir ideias, pessoas e servir de palco para elaboração estratégica de cada manifesto que saiu do mundo cibernético para tornar-se real. Nos últimos dias, porém, as páginas criadas nas redes sociais para deixar viva a chama de inconformismo com a esfera política tem perdido força.

Os debates, antes acalorados, estão sendo substituídos pelo silêncio. No Facebook, por exemplo, as últimas postagens feitas grupo chamado “Movimento Passe Livre/País Livre – Apoio Campo Grande MS”, criado para divulgar, informar, planejar e discutir manifestações da cidade, são de críticas à política brasileira de forma geral. Os integrantes mal interagem e quando colocam algo no mural recebem pouco respaldo ou nenhum.

Na página “Movimento Popular Campo Grande MS” a cena se repete. O tema mais atual foi a audiência pública sobre mobilidade urbana na Câmara Municipal promovida dia 11, que, inclusive, é fruto de uma das reivindicações do grupo que protestou na Casa de Leis no último dia 25.

Mesmo assim, a mensagem que divulga o evento tem seis “curtidas” e dois compartilhamentos, número inexpressivo se comparado as mais de 40 mil pessoas que estivaram nas ruas da Capital no primeiro protesto em 20 de junho. Mais atualizada, a página “Vem pra Rua CG” teceu críticas ao Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul, após divulgação do cardápio servido em verdadeiros banquetes em solenidades do Tribunal de Contas, tudo pago com verba pública.

“Bom dia para vocês promotores e juízes que estão tomando uma “cervejinha” em seu gabinete com o dinheiro público. Judiciário Corrupto e Impune. Prazer, Judiciário de MS”, diz a mais recente postagem feita no perfil, sexta-feira, acompanhada por uma charge ironizando a situação.

A tentativa de desencadear reação nos seguidores do grupo, entretanto, praticamente não surtiu efeito. Não houve comentários, apenas duas “curtidas” e três compartilhamentos. Nenhum tipo de manifestação contra o episódio foi mencionada ou sugerida. Conforme explicitado em todas as páginas, protestos não estão previstos para os próximos dias.

Efeito cascata – A perda de força na onda de manifestações é reflexo do que ocorre em todo país. São Paulo, por exemplo, pioneira na revolução contra corrupção, passa por período pacífico, sendo que o último protesto foi organizado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e se estendeu ao restante das regiões, mas, ao contrário dos outros, não tomou maior proporção. No Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília a situação é a mesma, reforçada pelo término da Copa das Confederações, evento que acarretou muitos manifestos.

Primeiro ato contra corrupção reuniu mais de 40 mil pessoas nas ruas de Campo Grande

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