Saúde – 17/05/2013 – 12:05
Equipe que lidava com a compra de medicamentos na gestão do ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), e a atual, do prefeito Alcides Bernal (PP), travam uma queda de braço cujo desenrolar pode parar nos tribunais. Neste ano, postos de saúde ficaram sem vários medicamentos e a população teve que tirar dinheiro do bolso para comprá-los.
Grupo ligado a Bernal tem exibido papéis indicando que servidores ligados à gestão anterior adquiria até o ano passado remédios e produtos para tratamento de saúde de maneira superfaturada.
Já os aliados de Nelsinho refutam a suspeita mostrando outros documentos que atestariam que os lotes de medicamentos ou equipamentos e serviços de saúde foram comprados por meio de licitações legais, pregões eletrônicos ou presenciais.
E que tais procedimentos nunca foram contestados por empresas que disputaram as concorrências, tampouco Ministério Público ou outro órgão fiscalizador. “Não tem nada judicializado, nada, ninguém questionou nada, então o que buscam ou tentam mostrar não tem sentido algum. Estão criando uma cortina de fumaça e praticando crimes contra a honra de pessoas”, afirmou o advogado Ernesto Borges, ex-procurador jurídico da prefeitura de Campo Grande.
De acordo com o ex-procurador jurídico, as denúncias do suposto superfaturamento na compra dos medicamentos “são totalmente improcedentes e infundadas”. Ele disse, também, que “medidas judiciais serão tomadas como meio de reparar os danos morais”. O secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, foi procurado pela reportagem, mas não atendeu aos telefonemas.
Fonte: Correio do Estado