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Capital não adere à greve do BB e sindicalistas protestam no Centro

Economia – 30/04/2013 – 15:04

Integrantes do Sindicato dos Bancários da Capital fazem um protesto, na manhã de hoje, em frente à agência do Banco do Brasil, na Afonso Pena, contra a aprovação do plano de carreiras da instituição, aprovada em fevereiro deste ano. Com faixas, os manifestantes querem novamente a gratificação de função, fim do assédio moral, entre outras medidas.

Em votação, funcionários do Banco do Brasil, de Campo Grande, decidiram não aderir à paralisação de 24 horas feita em várias cidades do país. Em protesto contra o plano de carreiras, Dourados foi a única cidade do Estado a seguir a orientação do Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).

“Não conseguimos maioria para aderir, mas os funcionários vão trabalhar de preto, de luto pela decisão da instituição”, disse a presidente do Sindicato dos Bancários da Capital, Iaci Azamor Torres.

Ela lembra que a mudança prejudica a todos os servidores e reduz, em até 30%, o salário dos funcionários. Além disso, segundo Iaci, os salários começam a ser congelados com a nova formula de cálculo. “O que era para ser piso salarial passa a ser teto”.

Os sindicatos exigem a abertura de negociação e dizem que o plano foi implementado sem consulta aos funcionários. Iaci lembra que o novo plano foi uma estratégia do banco para eliminar as ações na justiça.

“Segundo o TST (Tribunal Superior do Trabalho), o banco ocupa o segundo lugar em ações de execução no país. O passivo trabalhista, pessoas que estão na justiça contra o banco, é muito grande. Então, através desse plano, se faz a conciliação em câmaras de conciliação voluntária. O banco oferece uma indenização ridícula e reduz o número de passivo trabalhista”, explica Iaci.

Segundo ela, em 2011 foi acordado que as mudanças seriam feitas em conjunto, porém, no início do ano, veio a surpresa. “Foi feito de forma unilateral”, diz.

Entre as principais reclamações está a redução de adicionais para os cargos em comissão e para as funções gratificadas. O novo plano reduz o adicional de função gratificada de seis horas e do adicional de função de confiança para os comissionados que trabalham oito horas, conforme a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), entidade filiada à Cut (Central Única dos Trabalhadores) que representa os bancários.

A nova fórmula de cálculo do valor de referência (VR), usado para definir os reajustes salariais nas prorrogações profissionais, também foi criticado pela Contraf. Segundo a entidade, o VR, que era considerado o piso salarial para cada cargo, foi transformado em teto.

“Agora, as verbas que incidem no salário não podem ultrapassar o valor de referência”.

Em Mato Grosso do Sul, o número de funcionários chega a 1,5 mil funcionários. Campo Grande e região concentram 900 pessoas. Só na Capital, são 600 bancários em 24 agências.

Fonte: Campo Grande News

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