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Associação lança cartilha com regras da publicidade infantil

Economia – 23/04/2013 – 19:04

A Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) acaba de lançar cartilhas para orientar pais, educadores, legisladores, publicitários e jornalistas sobre publicidade infantil. O material pode ser acessado pela internet e será posteriormente distribuído a escolas e parlamentares no Congresso Nacional.

As cartilhas mostram o ponto de vista do setor sobre o assunto e detalham as regras sobre publicidade infantil definidas pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). O Conar não define leis para o setor, apenas dá orientações sobre como a publicidade deve ser feita.

Os últimos meses, vários projetos de lei que tinham por objetivo limitar o uso da propaganda e da oferta de brindes para crianças foram analisados no país. Em São Paulo, dois projetos foram vetados pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin.

Pais dizem que propagandas prejudicam filhos

Pesquisa divulgada pela ONG Instituto Alana, que defende os direitos das crianças, mostra que, para 79% dos pais, os comerciais de lanchonetes de fast food prejudicam o hábito alimentar de seus filhos.

A Abap, no entanto, afirma que não existe comprovação de relação entre propaganda e obesidade. “Já se sabe, por exemplo, que famílias com hábitos alimentares mais saudáveis têm menos chances de conviver com o problema da obesidade infantil, estejam seus filhos expostos ou não à propaganda”, diz a cartilha.

Nas cartilhas, a Abap defende a autorregulamentação do setor e cita medidas tomadas pelo Conar para conter abusos, como a proibição de merchandising em programas infantis, que passou a valer em janeiro.

“A proibição da publicidade para crianças não é factível. Não dá para isolar as crianças, que hoje estão muito mais conectadas. O que queremos é abrir um diálogo com a sociedade. O conteúdo da propaganda hoje é responsável e pode evoluir mais”, diz Luiz Lara, presidente da Abap.

Segundo a associação, em 2012 o Conar julgou 327 anúncios, sendo que 41, ou 12,5% do total, foram referentes a propagandas voltadas para crianças e adolescentes. O órgão aplicou punições em 60% delas.

Fonte: Uol

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