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sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Jogadores do Palmeiras são agredidos na Argentina

Esporte – 07/03/2013 – 17:03

O ano nem bem começou e a crise parece querer se instalar no Palmeiras. Os jogadores da delegação alviverde se preparavam para embarcar de volta ao Brasil, na manhã desta quinta-feira (7), quando entraram em confronto com torcedores da Mancha Verde, organizada do clube, no aeroparque Jorge Newbery.

Segundo informações divulgadas em Buenos Aires, entre 30 e 40 torcedores uniformizados hostilizaram os jogadores e a comissão técnica. O meia chileno Valdívia era o principal alvo dos mais exaltados. Durante a discussão, teria ocorrido troca de agressões entre os torcedores e seguranças do time.

De acordo com o site argentino Todo Notícia, um copo atirado pelos torcedores atingiu a cabeça do goleiro Fernando Prass, causando um ferimento. Seguranças e policiais argentinos foram chamados para apartar a briga, o que permitiu à delegação embarcar para São Paulo.

Em contato com a reportagem do R7, o diretor executivo do Verdão, José Carlos Brunoro, disse não ter mais informações sobre a confusão, já que retornou da Argentina, onde a equipe foi derrotada pelo Tigre por 1 a 0, em um voo anterior ao do elenco.

  • Falei com o Omar (Feitosa, gerente de futebol) há meia hora, 40 minutos atrás e estava tudo normal no aeroporto. Não consegui contato depois, creio que eles já embarcaram, então ainda vamos tentar descobrir mais detalhes quando eles chegarem aqui.

De acordo com Brunoro, nenhuma manifestação mais exaltada foi percebida pelos palmeirenses no estádio, depois da segunda derrota em três jogos na Taça Libertadores. O desembarque da delegação no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, está previsto para as 14h desta quinta-feira.

Fonte: Correio do Estado

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.