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Fifa restringe cigarro em estádios no Mundial e Copa das Confederações

Esporte – 07/03/2013 – 15:03

O uso do cigarro será restrito pela Fifa nos estádios brasileiros durante a Copa do Mundo de 2014 e a Copa das Confederações de 2013. O anúncio foi feito pelo francês Jérôme Valcke, secretário-geral da entidade, em entrevista concedida nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro.

“Reconhecemos que o uso do tabaco pode prejudicar as pessoas do estádio. Não há nada pior do que uma pessoa ao seu lado soltando fumaça na sua cara. Não será permitido fumar nas 12 cidades-sede”, disse Valcke, que confessou já ter sido fumante.

Segundo a resolução da Fifa, existirão áreas específicas para fumantes nos estádios brasileiros durante as competições. Como explicou ao site oficial da entidade o médico Luminita Sanda, da Organização Mundial da Saúde (OMS), a venda de tabaco ou de produtos associados a ele não será permitida no perímetro do local do evento. Qualquer forma de publicidade, promoção ou patrocínio ligado ao fumo, seja de forma direta ou através dos meios de comunicação, também está vetada.

De acordo com a Fifa, todos os Mundiais a partir do de 2002, organizado na Coreia do Sul e no Japão, foram disputados em “estádios livres do fumo”, conforme a expressão usada pelo órgão que rege o futebol mundial. 

Sanda destaca que a mesma iniciativa a ser implantada no Brasil foi usada também na Olimpíada de Verão de Pequim 2008 e de Londres 2012 e na de Inverno de Vancouver 2010. Ele afirma que “a epidemia do tabagismo é uma das maiores ameaças de saúde pública”, matando quase 6 milhões de pessoas por ano no mundo. Entre essas, mais de 5 milhões são fumantes e ex-fumantes e mais de 600 mil não o são, porém ficam expostos ao fumo de maneira passiva.

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Nesta semana, a Fifa, o Comitê Organizador Local (COL) e o governo federal realizaram a penúltima reunião antes da Copa das Confederações, que será disputada entre 15 e 30 de junho de 2013. Valcke visitou dois estádios que abrigarão o torneio (o Castelão, em Fortaleza; e o Mineirão, em Belo Horizonte) e faria uma vistoria também no Maracanã, mas as fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro na última terça-feira adiaram a inspeção do local.

Fonte: Portal Terra

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.