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sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Neymar se livra de gancho por agressão

Esporte – 05/03/2013 – 10:03

Neymar se livra de gancho por agressão

O atacante Neymar se livrou de gancho de 15 jogos por expulsão na derrota para a Ponte Preta, em Campinas, quando se envolveu em briga com o lateral Arthur. Em julgamento no TJD/SP (Tribunal de Justiça Desportiva) nesta segunda-feira, o craque alvinegro, em decisão unânime, teve mantida apenas a suspensão automática, que foi cumprida contra o XV de Piracicaba.

O jogador foi levado à juri por conta do árbitro Luis Flávio de Oliveira, que detalhou a “agressão” por parte do santista em súmula. O lance aconteceu no fim da primeira etapa, quando Neymar, ao receber cotovelada, trocou chutes e tapas com o jogador da equipe de Campinas.

Com a sustentação do advogado santista João Gazolla, Neymar foi absolvido em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. No 250, por “praticar ato desleal ou hostil durante a partida, prova ou equivalente”, a pena pode ser de uma a três partidas. No 254-A,§ 1º,II, por “praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente, como desferir chutes ou pontapés, desvinculados da disputa de jogo, de forma contundente ou assumindo o risco de causar dano ou lesão ao atingido”, quando a suspensão poder ser de quatro a 12 partidas.

Em pena branda, o camisa 11 alvinegro foi desclassificado para o artigo 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva), onde levou pena mínima, já cumprida.

Apesar de ter se livrado de gancho pesado, o craque santista não tem condições de atuar neste domingo, contra o Atlético Sorocaba, pela 11ª rodada do Paulistão Chevrolet. Ele recebeu o terceiro amarelo no clássico do último final de semana e terá de cumprir suspensão automática.

O jogador, que, assim como todo o elenco santista, ganhou folga nesta segunda-feira, volta a ficar à disposição do técnico Muricy Ramalho para o duelo contra o Guarani, no próximo dia 16, na Vila Belmiro.

Fonte: Correio do Estado

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.