29.3 C
Três Lagoas
sábado, 8 de novembro, 2025

Dupla João Carreiro e Capataz é acusada de homofobia

Entretenimento – 03/02/2012 – 17:02

Deu no Mix Brasil, ontem: “A militância LGBT não tem gostado nem um pouco da letra do sucesso sertanejo ‘Bruto, Rústico e Sistemático’, da dupla João Carreiro e Capataz.”

O assunto foi levantado ontem (2), pela ONG ABCDS*, de Santo André.

O trecho que vem incomodando a militância é, como todos aqui devem imaginar, o seguinte:

“Sistema que fui criado, ver dois homem abraçado, pra mim era confusão/Mulher com mulher beijando/Dois homens se acariciando, meu Deus que decepção/Mas nesse mundo moderno, não tem errado e nem certo, achar ruim é preconceito/Mas não fujo à minha essência, pra mim isso é indecência/Ninguém vai mudar meu jeito”.

Além do trecho acima, ainda haveria um trecho machista, que diz:

“Por me faltar o respeito, na muié eu dei um jeito, corretivo do meu modo/No quarto deixei trancada, quinze dia aprisionada, e com ela não me incomodo”.

Conversei com João Carreiro, que além de intérprete, é um dos compositores da música. O cantor preferiu não dar nenhuma declaração, pois já tratou sobre o assunto dois anos atrás, inclusive em uma entrevista ao blog, quando a música estava em evidência.

Na época, João Carreiro afirmou: “a música é só uma história, e o personagem principal é um sujeito antigo, caipira, como se fosse um avô nosso. A letra só reflete o pensamento do sujeito rústico dessa época, é só uma história, não é uma opinião minha.”

Em 2009, “Bruto, Rústico e Sistemático” foi trilha da novela “Paraíso”, da Rede Globo.

Na tarde desta sexta-feira, a assessoria da dupla emitiu um comunicado em que nega que os cantores sejam homofóbicos, e lamenta que haja “tanta vontade de causar polêmica com algo que é tão claramente inocente e óbvio”.

A íntegra da nota pode ser conferida abaixo:

“Saiu no Mix Brasil que a militância LGBT considera homofóbica a letra da música da dupla João Carreiro e Capataz, “Bruto, Rústico e Sistemático”. O assunto foi levantado ontem (2), pela ONG ABCDS*, de Santo André.

Quanto à questão só podemos lamentar tanta vontade de causar polêmica com algo que é tão claramente inocente e óbvio. A música retrata um personagem, um “caboclo” simples, como diria João Carreiro que é autor da canção assim como da maioria das músicas que canta, que não aceita e não entende as coisas que questiona na letra.

João Carreiro e Capataz não são homofóbicos, não querem ofender ninguem com suas canções. São só dois apaixonados por música sertaneja, suas histórias, seu palavriado e seus personagens e prova disso é que acabam de lançar um dos trabalhos mais magníficos do segmento, uma verdadeira obra de arte em homenagem à cultura caipira, o Lado A Lado B que deveria ser ouvido por todo aquele que admira as tradições da música sertaneja.”

Fonte: UNIVERSO SERTANEJO

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

Mega-Sena acumulada sorteia R$ 55 milhões neste sábado

Apostas podem ser feitas até as 20h30, horário de Brasília As seis dezenas do concurso 2.938 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 21h (horário...

Interno morre durante partida de futebol em presídio de Três Lagoas

Detento de 38 anos sofreu mal súbito durante jogo, onde Polícia Civil investiga causa da morte.

Enem 2025: saiba o que é permitido levar no primeiro dia de provas

Não esqueça o documento oficial com foto e a caneta preta transparente As primeiras provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 serão...