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Palmeiras descarta demolição da Arena, mas trabalha com hipótese de multa

Esporte – 02/03/2013 – 15:03

O UOL Esporte apurou que dentro do Palmeiras o temor pela demolição da Arena é irrisório, mas que já se trabalha com a hipótese de uma multa dada pelo do juiz responsável caso a perícia determinada pela decisão do Ministério Público publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial encontre alguma irregularidade.

No clube alviverde, a opinião é a de que as obras já estão muito avançadas para tomar uma medida drástica como a demolição. A multa, então, seria um meio-termo adequado caso alguma irregularidade seja encontrada. Ela poderia ser, inclusive, revertida em benefícios sociais e não apenas uma punição pecuniária.

Pessoas ligadas à construção da Arena desde o início do projeto ouvidas pela reportagem disseram achar estranho que a decisão determinando a perícia tenha sido publicada somente agora, sendo que o despacho do juiz era de agosto do ano passado. Eles acreditam que qualquer que fosse a decisão, teria que ter sido tomada muito antes e questionam se não há oportunismo em fazê-lo somente agora.

Alexandre Zanotta, diretor jurídico do Palmeiras, contestou a informação. “Não trabalhamos com essa hipótese de multa. Entendemos que tanto o Palmeiras quanto a W.Torre adotaram todos os procedimentos corretos desde o início, e as provas que serão produzidas durante o processo vão demonstrar que o pedido do Ministério Público não procede”, afirmou.

Conforme informou o Blog do Perrone, a 2ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo publicou nesta segunda no Diário Oficial decisão pela qual determina uma perícia para decidir se paralisa as obras da Arena Palestra Itália e obriga a reconstrução do antigo estádio.

O Ministério Público alega também que não se trata de uma reforma, mas sim da construção de um novo estádio. Portanto, o alvará de reforma seria irregular. Além disso, haverá a análise sobre uma possível falha no parecer sobre impacto ambiental da obra. A decisão foi assinada pelo juiz em agosto do ano passado, mas como só foi publicada nesta segunda, o prazo começa a correr agora.

Fonte: Uol Notícias

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.