Internacional – 02/02/2012 – 08:02
A Procuradoria Geral do México anunciou que não acusará de nenhum crime Saadi Kadafi, filho do ex-ditador líbio Muammar Kadafi, afirmando que ele seria vítima, e não culpado, de uma rede de tráfico de pessoas.
O órgão argumenta que a rede internacional de tráfico pretendia fazê-lo entrar no país de forma ilegal.
Segundo o subprocurador de Investigações Especializadas em Crime Organizado, Cuitláhuac Salinas, o filho do ex-general e sua família “não podem ser acusados” de nenhum crime de acordo com a legislação mexicana, apesar dele estar na lista vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
Salinas explicou que os imigrantes sem documentos que entram no México “são sujeitos passivos do crime, quer dizer, são vítimas, não se tratam de agentes do crime”.
As quatro pessoas que montaram o esquema para introduzir Saadi e sua família de forma ilegal no país — um dinamarquês, um canadense e dois mexicanos — foram enviadas à prisão preventivamente e acusados de falsificação de documentos oficiais, tráfico de pessoas e crime organizado.
De acordo com os investigadores, Saadi pretendia viver no México com uma identidade falsa em um resort do Oceano Pacífico. Ele queria passar uns dias na Cidade do México para depois seguir para o balneário de Nayarit.
Fonte: ANSA