Setor enfrenta calor intenso enquanto hospital busca medidas emergenciais e aguarda solução definitiva
A UTI Neonatal do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul completou uma semana sem ar-condicionado nesta quinta-feira (4), após o sistema de climatização apresentar falha no último dia 27. Recém-nascidos, acompanhantes e profissionais de saúde seguem enfrentando altas temperaturas no setor.
De acordo com o relato de um pai, que preferiu não se identificar, uma equipe técnica esteve no local na tarde de quarta-feira e informou que o conserto completo pode levar até seis meses. Enquanto isso, o hospital avalia alternativas emergenciais, como a instalação de aparelhos de ar-condicionado convencionais, semelhantes aos usados em residências.
A família relata que o reparo definitivo exigiria planejamento mais amplo, investimento e obras estruturais, o que prolonga o prazo para solução. Desde segunda-feira (1º), a reportagem aguarda posicionamento oficial da assessoria de imprensa do HRMS. A manutenção estava prevista para sábado (29), mas não foi realizada, e não há previsão atualizada para o início dos trabalhos.
A situação ocorre no mesmo dia em que encerra o prazo para apresentação de propostas no leilão da Parceria Público-Privada que prevê a gestão administrativa do hospital. A sessão de abertura das propostas está marcada para as 13h, na sede da B3, em São Paulo.
As empresas interessadas disputam a concessão que abrange serviços não assistenciais, além de obras de construção e reforma, aquisição de equipamentos médico-hospitalares e mobiliário. O atendimento continuará público, gratuito pelo SUS e sob responsabilidade do Estado, que manterá toda a gestão assistencial.
O contrato da PPP tem prazo de 30 anos e valor estimado de R$ 5,6 bilhões. O HRMS deve atender cerca de 1,5 milhão de pessoas.
Com informações jornal Midiamax


