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Três Lagoas
sexta-feira, 14 de novembro, 2025

‘A casa vai cair, terês-lagoas’: Ademir Firmino relembra trajetória no rádio e na Caçula FM

Em entrevista especial pelo mês dos 70 anos da Caçula, radialista revive histórias, bastidores e momentos marcantes de mais de três décadas no ar.

O ‘Café da Manhã‘ da Caçula FM desta sexta-feira, 14, recebeu um convidado especial: o radialista e jornalista Ademir Firmino, uma das vozes mais marcantes da comunicação treslagoense. A entrevista, que integra o mês comemorativo dos 70 anos da emissora, trouxe memórias, bastidores e histórias divertidas da longa trajetória do comunicador.

Logo no início da conversa, Ademir revisitou o começo de sua carreira, lembrando que o rádio surgiu como uma “segunda profissão”, paralelamente ao serviço público estadual, no qual atuou por 32 anos, grande parte no Instituto Médico Legal (IML). Apesar de nunca ter assinado carteira no rádio, acumulou mais de 35 anos de atuação, marcados por humor, criatividade e fortes vínculos com o público.

Ademir contou como encontrou no humor uma marca própria, especialmente durante a fase do programa Ronda Policial, que se tornou um sucesso de audiência. “Eu não consigo fazer rádio sem humor. Sempre misturei notícia com leveza, sem sacanear ninguém. Hoje tudo mudou, há mais limites, mas naquela época funcionava”, relembrou.

Durante a entrevista, o comunicador destacou a importância dos técnicos de áudio, citando com carinho nomes históricos da Caçula, como o sonoplasta Juju (Gilmar Gomes).O rádio depende muito da técnica. Uma boa parceria entre locutor e sonoplasta faz 60% do programa”, afirmou.

Além dos bastidores profissionais, Ademir compartilhou histórias curiosas, como a origem do famoso bordão “Jericoacoara”. Segundo ele, a expressão nasceu de um romance de juventude com uma cearense. Ao longo dos anos, virou marca registrada no rádio local, tanto que hoje, brinca ele, até sua cachorra e sua lancha carregam o nome da vila cearense.

O radialista também relembrou momentos marcantes da Caçula FM, desde os tempos do pioneiro Romeu Campos até a evolução da emissora após a chegada de novos gestores. Entre risadas e lembranças, citou colegas como Florisnaldo Leite, o “Flor”, Toninha Campos, Claudinho Pereira e Marciene Silva, e agradeceu ao carinho do público.

A personalidade bem-humorada ficou evidente ao longo da entrevista, que atraiu grande participação dos ouvintes. Perguntas, provocações, histórias antigas e até bordões clássicos foram resgatados durante o bate-papo.

Ao final, Ademir deixou aberta a possibilidade de um retorno futuro ao rádio, mas disse que, por enquanto, vive um merecido “ano sabático” após décadas conciliando comunicação e serviço público. “Pode ser que um dia eu volte, mas não é um projeto de momento. Por agora, estou aproveitando a vida e descansando.”

A entrevista reforçou o carinho do público e consolidou a presença histórica de Ademir Firmino na comunicação de Três Lagoas, um dos nomes mais lembrados quando se fala em irreverência, criatividade e paixão pelo rádio.

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