Grupo Escoteiro Guaicurus mostra como programas de escotismo formam jovens conscientes, promovem educação ativa e envolvimento comunitário
O escotismo como ferramenta de formação ganha destaque nesta quinta-feira (7), quando o Jornal da Manhã da Caçula FM 96,9, apresentado por Rafael Oliveira e Augusta Rufino, recebe as chefes voluntárias Cristina Ramirez e Jussara Lovo, do Grupo Escoteiro Guaicurus.
Cristina ressaltou que o escotismo é um projeto educativo essencial para o desenvolvimento dos jovens. “Ser escoteiro é ser respeitoso dentro e fora da sede — em casa, na escola, com os amigos”, afirmou, lembrando ainda: “respeitar o próximo, ser digno de honra e contribuir com a comunidade”. É a escola da vida real, sem enrolação.

Jussara foi direta: “Nosso objetivo é levar os jovens para longe das telas e dos perigos do mundo virtual, e trazê-los para a natureza, onde aprendem fazendo — e crescem como pessoas”. Caiu a ficha: escotismo não é nostalgia, é ferramenta de cidadania.
“Você precisa deixar o mundo melhor do que encontrou”, citou Cristina, lembrando a sabedoria de Baden‑Powell, fundador do escotismo. E completou: o que se aprende na sede — como respeito e responsabilidade — é pra valer lá fora também. No dia a dia, na vida, sempre.
O escotismo do Guaicurus vai longe: além da formação de caráter, envolve ações sociais como:
- Campanha do Agasalho
- Apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul (2024)
- Oficinas de primeiros socorros
- Atividades que reciclam materiais em brinquedos doados a crianças carentes
- Plantio de árvores nos locais de acampamento
Os escoteiros crescem no ritmo deles:
- Filhote (5 a 6,5 anos) – novidade no Brasil desde 2024, ainda não em Três Lagoas
- Lobinho (7 a 10,5 anos)
- Escoteiro (11 a 14 anos)
- Pioneiro (15 a 18 anos)
- Sênior (18 a 22 anos)
No Guaicurus, as unidades são:
- Alcatéia Urso Pardo (7–11 anos)
- Tropa Escoteira Eduardo Falco (11–15 anos)
- Tropa Sênior Glória de Santana (15–18 anos)
- Clã de Pioneiros Sleipnir (18–22 anos)
FUNCIONAMENTO
A sede funciona aos sábados, das 14h30 às 16h30, na Avenida Felipe Jaime, 220 — Vila Piloto, perto do Atacadão. Lá, os jovens aprendem de tudo: primeiros socorros, consciência ecológica, trabalho em equipe… tudo regado a pau e amor pelo que fazem.
VOLUNTÁRIOS
O Guaicurus busca voluntários — pais ou responsáveis dos escoteiros ou quem quiser ajudar. Há muito trabalho: na cozinha, nas atividades, na organização da rotina, na logística de transporte, na busca por patrocínio, rifas, doações… Tudo movido pelo amor, como disseram Cristina e Jussara: “estamos aqui porque amamos o que fazemos — e quem ama faz”, concluiu.