O Brasil se tornou o líder mundial em cirurgias plásticas em 2024, segundo relatório da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), divulgado em junho durante o Congresso Mundial da entidade. Foram realizados mais de 2 milhões de procedimentos cirúrgicos estéticos no país ao longo do ano. Em relação aos procedimentos não cirúrgicos, o Brasil ficou em segundo lugar, atrás apenas dos Estados Unidos.
De acordo com o levantamento, o procedimento cirúrgico mais realizado no Brasil foi a lipoaspiração, que representa 12,3% (289 mil) do total. Em seguida aparecem o aumento das mamas (232 mil), cirurgia de pálpebras (231 mil), abdominoplastia (192 mil) e aumento de glúteos (168 mil).
Nos procedimentos estéticos não invasivos, foram registrados mais de 3,1 milhões de intervenções, com destaque para o uso de toxina botulínica, responsável por 45,7% (351 mil) dos casos, seguido por preenchimento com ácido hialurônico (176 mil) e tratamentos faciais com efeito lifting e laser.
Cenário global
Mundialmente, foram realizados mais de 17,4 milhões de cirurgias plásticas e 20,5 milhões de procedimentos não cirúrgicos em 2024. A cirurgia de pálpebras (blefaroplastia) lidera o ranking internacional, seguida por lipoaspiração, aumento de mama e rinoplastia.
O crescimento dos procedimentos faciais foi destaque, com mais de 7,4 milhões de intervenções, aumento de 4,3% em relação a 2023. Já as cirurgias de mama e corpo apresentaram queda de 14,1% e 14,8%, respectivamente.
Entre os homens, as cirurgias mais realizadas foram blefaroplastia, ginecomastia e correção de cicatrizes. Já entre as mulheres, lideram a lipoaspiração, cirurgia de pálpebras e aumento de mama.
Apesar do avanço tecnológico e da popularização dos procedimentos estéticos, especialistas alertam para os limites éticos e físicos envolvidos nas cirurgias plásticas, especialmente diante da crescente demanda por resultados rápidos e perfeição estética.
Com informações CNN Brasil