Ato pacífico contou com adesivos em carros e apelo por qualquer pista sobre o paradeiro da universitária desaparecida há quase um mês
Na tarde desta quinta-feira (10), às 17h, familiares, amigos e integrantes da comunidade universitária se reuniram em protesto pacífico em frente ao prédio central da Unesp de Ilha Solteira. O objetivo? Manter o grito por informações sobre Carmen de Oliveira Alves, de 25 anos, desaparecida desde 12 de junho .
Com o ‘grito’ “Onde está Carmen?”, os manifestantes colaram adesivos com a mensagem “Desaparecida. Qualquer informação importa. Clamamos por justiça.” em veículos no entorno do campus, reforçando visualmente o pedido por colaboração da sociedade.
O irmão de Carmen, o professor Lucas Oliveira Alves, divulgou em seu Instagram um convite claro: “quem puder sair do trabalho e puder ir para lá estaremos por lá”, agradecendo o apoio recebido e destacando: “Vocês são muito importantes para que possamos solucionar esse caso”.


Segundo informações oficiais, Carmen é estudante de zootecnia e foi vista pela última vez saindo do campus em sua bicicleta elétrica preta, após uma prova, no dia 12 de junho .
Desde então, sua família permanece mobilizada, assim como entidades acadêmicas como Sintunesp e Proade, cobrando avanço nas investigações e alertando para possíveis fatores de risco como transfobia e violência de gênero.
As manifestações em frente ao campus não são inéditas – houve atos em 26 de junho e 30 do mesmo mês, com públicos similares e o mesmo objetivo: pressionar por respostas .

As frequentes manifestação estão sendo realizadas para deixar o caso em evidência. Um Instagram (@carmenondeesta) também está sendo utilizado para essa mobilização.
Qualquer pista relevante pode ser enviada para [email protected]. A busca por Carmen segue – e a mobilização de hoje deixa claro: ninguém vai esquecer.