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quinta-feira, 5 de junho, 2025

Senado aprova projeto que restringe publicidade de apostas esportivas com influenciadores e atletas

O Senado aprovou, nesta semana, um projeto de lei que impõe regras rigorosas à publicidade de apostas esportivas de quota fixa, as chamadas bets. O texto, de autoria do senador Styvenson Valentim (PSDB-RN), ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados antes de entrar em vigor.

A proposta proíbe que atletas, ex-atletas (com menos de cinco anos de aposentadoria), artistas, comunicadores, influenciadores e autoridades participem de anúncios de bets. Também fica vedado o uso de personagens, mascotes, animações ou recursos audiovisuais voltados ao público infantojuvenil, inclusive os produzidos por inteligência artificial.

Além disso, a publicidade não poderá apresentar as apostas como solução para problemas financeiros, alternativa a emprego ou fonte de renda garantida, e fica proibida a veiculação de conteúdos sexistas, misóginos ou discriminatórios.

Outro ponto importante é a proibição de envio de mensagens e notificações sem o consentimento expresso do destinatário e de divulgação de cotações em tempo real durante transmissões esportivas, exceto nos canais oficiais das operadoras.

Regras e exceções

  • Permitida a publicidade em estádios e uniformes de times, desde que a operadora seja patrocinadora.
  • Proibida a presença da marca em uniformes destinados ao público infantil.
  • Os anúncios devem conter mensagens de advertência, como: “Apostas causam dependência e prejuízos a você e à sua família.”
  • A publicidade será limitada por horário:
    • Rádio: das 9h às 11h e das 17h às 19h30.
    • TV aberta, por assinatura, streaming e redes sociais: das 19h30 às 24h.
  • Redes sociais e plataformas digitais: publicidade permitida apenas para usuários autenticados com mais de 18 anos.
  • Durante transmissões esportivas, os anúncios podem ocorrer 15 minutos antes e até 15 minutos após os eventos, mesmo fora do horário permitido.
  • Será permitido patrocínio cultural, esportivo e jornalístico, desde que se limite à exibição da marca, sem mensagens promocionais.

O texto prevê ainda que operadoras de apostas poderão utilizar leis de incentivo fiscal para apoiar projetos esportivos e culturais, em todas as esferas de governo.

A proposta, segundo os autores, tem como objetivo proteger públicos vulneráveis, em especial crianças e adolescentes, e garantir mais responsabilidade e transparência no setor de apostas esportivas.

Com informações Agência Brasil

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