Ronda Escolar da PM apreendeu menor reincidente durante abordagem noturna por volta das 20h da noite.
Um adolescente de 17 anos foi flagrado com porção de maconha dentro da sala de aula de uma escola estadual, no bairro Santos Dumont, em Três Lagoas, na noite desta quinta-feira, 22. A ocorrência foi registrada durante ação da Ronda Escolar da Polícia Militar, acionada pela própria direção da escola.
De acordo com a PM, o chamado foi feito por volta das 20h, após denúncias sobre o possível uso de drogas por alunos no interior da instituição. Ao chegarem ao local, os policiais foram recebidos pela direção e abordaram alguns estudantes que estavam na sala da Direção.
Durante a revista pessoal em um dos suspeitos, os militares encontraram um invólucro contendo aproximadamente 4 gramas de substância esverdeada, análoga à maconha, escondido dentro da carteira de documentos do adolescente.
Ao ser questionado, o jovem admitiu ser usuário de entorpecentes. O que agravou ainda mais o caso foi a constatação de que o menor já possuía passagens anteriores pela polícia, inclusive tendo sido recentemente liberado por meio de alvará de soltura expedido no último dia 14 de maio, assinado pela delegada Dra. Letícia Mobis.
Diante do novo flagrante, o adolescente foi apreendido e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, sem o uso de algemas e sem apresentar ferimentos. A Polícia Militar ressaltou o acompanhamento da direção da escola durante toda a abordagem. A ocorrência foi registrada como ato infracional análogo ao porte de drogas para consumo pessoal.
O caso reacende o debate sobre segurança no ambiente escolar e o combate à entrada de entorpecentes nas instituições de ensino. A Ronda Escolar do 2º BPM tem intensificado o patrulhamento e ações preventivas nas escolas da cidade, especialmente nos períodos noturnos.
A direção da escola não se manifestou oficialmente, mas reforçou à Polícia Militar seu compromisso com a integridade e o bem-estar dos alunos. A ocorrência segue sob investigação da Polícia Civil e o caso será acompanhado pelo Conselho Tutelar e pelo Ministério Público.