Militares atendiam uma denúncia de violência doméstica e acabaram flagrando um esquema de tráfico em pleno funcionamento na manhã desta sexta-feira, 02.
O que começou como uma denúncia de violência doméstica terminou em uma operação policial de impacto na manhã desta sexta-feira, 02, no bairro Jardim Angélica, em Três Lagoas.
Durante a averiguação, a Força Tática acabou prendendo um homem com 13 quilos de maconha, além de porções fracionadas da droga, balança de precisão, celulares e material para embalo — tudo isso dentro de uma casa onde uma criança pequena estava sozinha assistindo vídeos no sofá.
A equipe foi acionada via COPOM e, ao chegar ao endereço na Rua Joaquim Murtinho, encontrou o suspeito lavando a calçada com o portão da garagem aberto. O homem foi reconhecido de imediato pelos policiais, já que é conhecido nos meios policiais por envolvimento com o tráfico e possuía mandado de prisão ativo expedido pela Comarca de Dracena (SP).
Durante a abordagem, os policiais sentiram forte odor de maconha vindo do interior da casa. Questionado, o suspeito tentou minimizar, dizendo que havia fumado um cigarro da substância. Mas o choro de uma criança vindo de dentro da casa chamou a atenção dos agentes, que então decidiram entrar — encontrando a menina sozinha e, ao lado dela, um saco azul escondido, de onde exalava ainda mais o cheiro característico da droga.


Ao verificar o saco, a polícia encontrou 23 tabletes de maconha, totalizando 13 kg, além de uma porção separada com 28 gramas, uma balança de precisão, rolo de filme plástico, tesouras e uma caderneta com anotações sobre o tráfico. O suspeito confessou que havia recebido o material no último domingo, 27, e que estava vendendo a droga enquanto a companheira trabalhava.
Durante a ação, foi acionado o Conselho Tutelar, que encaminhou a criança para a mãe, após esta comparecer ao local. A mulher afirmou não saber da existência da droga e declarou não sofrer agressões ou ameaças do companheiro.
O homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas e desobediência a decisão judicial. Ele foi encaminhado à DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), e todo o material foi apreendido como prova. O caso segue sob investigação.
