18.6 C
Três Lagoas
terça-feira, 12 de agosto, 2025

Fotógrafa é condenada por retratar a filha nua

Internacional – 19/12/2012 – 12:12

A fotógrafa Irina Ionesco foi condenada na última segunda-feira (17), por um tribunal de Paris a pagar € 10 mil (R$ 27,6 mil) por danos e atentado ao direito da imagem e à vida privada de sua filha, Eva, que deve receber da mãe os negativos das imagens em que ela aparece nua quando tinha entre quatro e 12 anos.

As fotos, dos anos 1970, mostram Eva nua, em closes erotizados e ajudaram a promover a carreira de Irina Ionesco e agora motivaram o processo judicial da filha.

O caso já foi levado ao cinema com “I’m Not Your Princess” (eu não sou a sua princesa”, ainda inédito no Brasil, realizado pela própria Eva Ionesco e com Isabelle Huppert no papel de Irina, mostra o retrato da relação perturbada de mãe e filha, que terminou dois anos depois da exposição (e livro posterior) “Eva: Eloge de Ma Fille”, em 1975, com a passagem da custódia de Eva para a família do estilista Christian Louboutin.

Irina Ionesco, filha de imigrantes romenos e fotógrafa autodidata nascida em 1935, produziu imagens da filha que têm paralelos diretos com os retratos eróticos de mulheres adultas, usando os mesmos figurinos, adereços e poses.

“A realidade é muito mais pesada que o filme”, disse Eva Ionesco em 2011 ao “Le Monde”. “Minha mãe nunca me educou. A nossa única ligação eram as fotografias”. “A minha mãe fez-me posar para fotografias no limite do pornográfico quando eu tinha quatro anos. Três vezes por semana, durante dez anos. E era chantagem: se eu não posasse, não ganharia vestidos. E, sobretudo, não a veria.”

Grande parte dos negativos dessas fotos deverão ser entregues a Eva por decisão do Tribunal de Grande Instância (TGI) de Paris.

Eva Ionesco pediu ainda à Justiça francesa uma indenização de € 200 mil (cerca de R$ 552 mil) e que Irina Ionesco fosse proibida de utilizar as fotografias. Nenhuma destas exigências foi reconhecida pelo tribunal.

Os advogados de Irina Ionesco defenderam mesmo, na última audiência antes de ser proferida a sentença, em 12 de novembro, que os fatos em julgamento já tinham prescrito e que Eva era movida pelo “ódio” contra a mãe.

Fonte: Folha de São Paulo

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

Cassiano Maia empossa novos servidores aprovados em concurso público de Três Lagoas

Cerimônia oficial, realizada no gabinete do prefeito nesta terça-feira, 11, efetivou concursados para as vagas de cirurgiã-dentista e técnicos administrativos.

Azul encerra em definitivo voos em Três Lagoas e outras 13 cidades

Corte amplia redução de rotas iniciada em julho, onde empresa alega ajustes para priorizar destinos com maior retorno financeiro.

Chuva de meteoros Perseidas poderá ser vista nesta terça-feira em partes do Brasil

Fenômeno atinge pico nesta madrugada com até 75 meteoros por hora, mas brilho da Lua pode dificultar observação