Diante do quadro crítico e mudando a segurança tanto dele quanto dos socorristas , foi necessária a contenção do paciente.
No início da tarde desta quinta-feira, 30, um homem com esquizofrenia precisou ser algemado para receber atendimento médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e do Corpo de Bombeiros em Três Lagoas.
O caso mobilizou equipes de resgate após relatos de que o homem estaria em surto na região da Lagoa Maior. No entanto, ele caminhou por várias quadras e foi localizado já na Avenida Rosário Congro, em frente à Praça Ramez Tebet, no centro da cidade.
Diante do quadro crítico e visando a segurança tanto dele quanto dos socorristas, foi necessária a contenção do paciente. Familiares, em estado de desespero, acompanharam a ocorrência. Após ser medicado, ele foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para acompanhamento.
Casos como esse evidenciam a urgente necessidade de um hospital psiquiátrico na cidade. Enquanto municípios como Paranaíba (MS) contam com unidades especializadas para o tratamento de transtornos mentais graves, Três Lagoas ainda carece desse suporte.
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) desempenha um papel importante na assistência à saúde mental, mas a crescente demanda exige investimentos em estruturas adequadas para acolher pacientes em sofrimento psíquico intenso e oferecer suporte também às famílias.
A saúde mental deve ser tratada com a mesma prioridade que a saúde física. Sem um hospital psiquiátrico, a população de Três Lagoas continua enfrentando dificuldades para lidar com esses casos de maneira segura, digna e eficaz.
