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Três Lagoas
domingo, 24 de agosto, 2025

Moradora do Santa Rita é a primeira morte por dengue em Três Lagoas em 2024

Óbito registrado no último dia 02 de dezembro destaca risco da dengue e leva à intensificação de ações de controle na cidade.

Uma moradora do bairro Santa Rita, em Três Lagoas, é a primeira vítima fatal da dengue no município em 2024. O óbito ocorreu no dia 2 de dezembro, poucas horas após a paciente ser internada em um hospital particular, onde exames identificaram a presença do vírus da dengue tipo II. A morte foi comunicada oficialmente à Secretaria Municipal de Saúde na última sexta-feira, 06, conforme previsto pela legislação.

De acordo com informações repassadas pela unidade hospitalar, a vítima não procurou atendimento na rede pública de saúde, e todo o histórico médico foi registrado pela instituição privada. A causa definitiva da morte ainda aguarda conclusão do laudo oficial, que será divulgado pelas autoridades sanitárias.

Após a notificação do óbito, equipes municipais de saúde intensificaram medidas para conter a disseminação do mosquito transmissor. Foi realizada a aplicação de inseticida nos ambientes frequentados pela vítima e a remoção de criadouros tanto em sua residência, no bairro Santa Rita, quanto no local de trabalho, na região central, próximo ao bairro da Lapa.

Dados recentes apontam que Três Lagoas enfrenta um cenário crítico em relação às arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. Segundo o último levantamento de índices para o Aedes aegypti, 4% das residências e espaços urbanos apresentam infestação pelo vetor, ultrapassando os níveis considerados seguros pelo Ministério da Saúde. Residências concentram 78,6% dos focos identificados, seguidas por estabelecimentos comerciais (12,8%), prédios públicos (5,1%) e terrenos baldios (3,4%).

Desde o início do ano, o município registrou 144 casos confirmados de dengue, número que tende a crescer com a chegada do período chuvoso. Diante desse cenário, a Secretaria Municipal de Saúde reforça a necessidade da colaboração da população na eliminação de criadouros e adoção de medidas preventivas.

As autoridades alertam que o controle do Aedes aegypti depende de esforços conjuntos entre poder público e comunidade. Além de reduzir os índices de infestação, a mobilização é essencial para evitar novos casos graves e óbitos relacionados à doença, que segue representando uma ameaça à saúde pública local.

Para enfrentar o aumento dos casos graves, o estado recebeu mais de 189 mil doses da vacina contra a dengue. O Ministério da Saúde recomenda a imunização de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, público-alvo com maior taxa de hospitalização pela doença.

A confirmação do óbito em Três Lagoas reforça a necessidade de intensificar ações de prevenção, como a eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. As autoridades de saúde destacam que o envolvimento da população é essencial no combate à doença, especialmente durante o período chuvoso, quando há maior risco de proliferação do vetor. A SES segue monitorando a situação e reforçando a importância de medidas preventivas e da vacinação para reduzir os casos graves e os óbitos pela doença.

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