20.3 C
Três Lagoas
domingo, 4 de maio, 2025

Governo avalia retorno do horário de verão para enfrentar crise hídrica

Ministro de Minas e Energia destaca possíveis benefícios ao sistema elétrico e economia com a retomada da medida.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quarta-feira, 11, que o governo federal está estudando a possível retomada do horário de verão. A medida, extinta em 2019, pode voltar como uma estratégia para mitigar os efeitos da atual crise hídrica sobre o setor elétrico, aumentando a confiabilidade do sistema energético.

Embora ainda não haja uma decisão oficial, Silveira explicou que a principal motivação para o retorno do horário de verão seria a redução do consumo de energia no horário de pico, além de possíveis benefícios à economia e ao turismo. “O impacto positivo no turismo também está sendo considerado, além da economia de energia,” disse o ministro.

O horário de verão foi criado em 1931, durante o governo de Getúlio Vargas, com o objetivo de aproveitar melhor a luz natural nos meses de verão, reduzindo o consumo de eletricidade. A prática foi adotada de forma contínua a partir de 1985, mas foi descontinuada em abril de 2019, no governo de Jair Bolsonaro, após análises indicarem que o aumento do uso de ar-condicionado anulava os benefícios esperados na economia de energia.

Em 2023, o governo Lula já havia avaliado que não seria necessário retomar o horário de verão, mas o cenário atual de incertezas energéticas reacendeu o debate sobre a viabilidade da medida.

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

Mulheres de MS contam histórias inspiradoras de superação, conquistas e gratidão

O objetivo dessas iniciativas é desenvolver as habilidades e competências dos trabalhadores, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

MS protocola na Alems proposta de reajuste anual do funcionalismo

A proposta de lei apresentada considera as disponibilidades financeiras do Estado, passando a vigorar a partir de 1º de maio de 2025.

MS registra 3.641 casos confirmados de dengue

Segundo o documento, 9 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 8 estão em investigação.