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sábado, 8 de novembro, 2025

Comércio brasileiro retoma nível de emprego pré-pandemia após três anos

As empresas do setor de comércio no Brasil levaram três anos para recuperar o nível de emprego que tinham antes da pandemia da covid-19. Segundo a Pesquisa Anual de Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25), o comércio brasileiro empregou 10,3 milhões de pessoas em 2022. Este número supera em 157,3 mil o contingente de 2019, ano anterior à pandemia. No entanto, ainda está abaixo do ponto máximo da série histórica, que foi de 10,6 milhões de empregos em 2014.

O levantamento do IBGE abrangeu 22 setores dentro dos segmentos de comércio varejista, comércio por atacado e comércio de veículos, peças e motocicletas. O comércio varejista foi o principal empregador, com 7,6 milhões de postos de trabalho em 2022, seguido pelo comércio por atacado, que atingiu um recorde histórico de 1,9 milhão de empregos, e pelo comércio de veículos automotores, peças e motocicletas, com 846,2 mil empregos. O segmento de hiper e supermercados se destacou individualmente, empregando 1,5 milhão de pessoas, representando 14,8% dos trabalhadores do setor.

A pandemia trouxe mudanças significativas no comércio, refletidas no crescimento do comércio virtual. O número de empresas que adotaram vendas online aumentou de 1,9 mil em 2019 para 3,4 mil em 2022, um crescimento de 79,2%. Apesar disso, houve um recuo no percentual de receita bruta do varejo gerada pela internet, que foi de 8,4% em 2022, após alcançar 9,1% em 2021. Marcelo Melo, pesquisador do IBGE, explicou que essa queda não indica necessariamente uma diminuição das vendas online, mas sim uma normalização após o pico pandêmico.

A pesquisa também destacou disparidades regionais. O Sudeste liderou em receita bruta de revenda, número de unidades locais, pessoal ocupado e remunerações, representando 50,6% do pessoal ocupado e 54,6% dos salários e outras remunerações em 2022. O Nordeste teve o menor salário médio, com 1,5 salário mínimo, enquanto o Sudeste foi a única região com média salarial acima da nacional, pagando 2,1 salários mínimos. Em termos de receita bruta de revenda, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina lideraram em 2022, contribuindo significativamente para a economia brasileira.

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