Geral – 25/01/2012 – 18:01
O governo marcou para o fim de fevereiro a realização do balanço dos cinco anos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A presidenta Dilma Rousseff quer implementar antes um programa on-line para controle de execução de todas os programas e ações do governo e definir o tamanho de cortes no Orçamento de 2012.
No fim desta semana, o PAC comemora cinco anos de lançamento. Desde a semana passada, o iG tem publicado uma série de reportagens sobre os êxitos e deficiências do programa de infraestrutura do governo Luiz Inácio Lula da Silva que impulsionou a então chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, como candidata à Presidência em 2010.
De lá para cá, Dilma foi eleita e o PAC até foi transferido da Casa Civil para o Ministério do Planejamento em janeiro passado, já sob o comando da ministra Míriam Belchior. No primeiro ano de mandato de Dilma, o PAC sofreu com os cortes no Orçamento de 2011 motivados pela decisão de contenção de gastos em meio à crise mundial.
Como mostrou o iG, Dilma quer insistir no PAC como bandeira do seu governo. Na semana passada, a presidenta promoveu uma série de reuniões setoriais para avaliar a fundo formas de manter o ritmo de investimento do governo. A situação é difícil, pois o Ministério da Fazenda estuda um novo corte no Orçamento de 2012, que pode chegar a R$ 60 bilhões.
Dilma resiste à ideia. Avalia que a falta de investimentos no ano passado provocou ra queda do Produto Interno Bruto (PIB). A presidenta, então, resolveu estabelecer mais uma forma de controle de gastos do governo. O anúncio foi feito na segunda-feira após a reunião ministerial.
Por sugestão, do empresário Jorge Gerdau, presidente da Câmara de Gestão e Políticas de Competividade, a Casa Civil estabeleceu um novo programa em tempo real sobre os gastos. Dilma não quer que dinheiro liberado não seja gasto por questões burocráticas.
Ainda não está previsto a realização de um grande evento de comemoração dos cinco anos do PAC. Segundo o iG apurou, Dilma quer mostrar resultados e não simplesmente exaltar a data. Por isso, agendou para o fim de fevereiro o balanço do programa.
Fonte: Terra