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sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Para atender melhor a população, Governo inaugura novo prédio do Procon

Para garantir mais conforto, acessibilidade, segurança e melhor atendimento à população, um novo prédio do Procon/MS (Secretaria Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor) e do CAM (Centro de Atendimento ao Migrante) será inaugurado, às 17h desta quarta-feira (8), em Campo Grande. 

Vinculados à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos), os serviços vão dividir imóvel de cinco pavimentos e 3.854 metros quadrados de área construída.

Os atendimentos do Procon no novo endereço já começaram. A aposentada Cecília Garcia Lemos, 73 anos, aprovou a mudança e disse que a estrutura é “sem comparação” com a anterior. “Sempre fui bem atendida e seria muito bom que outros serviços do governo também estivessem em um lugar assim”, disse.

Mara Cristina Zaffanelli explica ainda que o servidor passa a se sentir mais valorizado. Em sua quarta mudança de endereço, a servidora do Procon/MS celebra esse novo momento que vai possibilitar melhores condições de trabalho na defesa dos direitos consumeristas, justamente no ano em que a instituição celebra seus 38 anos de criação no Estado.

Inclusivo, o novo prédio possui banheiros e móveis adaptados, dois elevadores e piso tátil. Ele apresenta ainda soluções de climatização, conectividade, pórtico detector de metais, presença de policiais militares e câmeras de videomonitoamento. Águas Guariroba e Energisa também possuem postos de atendimento no local.

Localizada na Rua Padre João Crippa, nº 3115, no Bairro São Francisco, a locação do prédio representa investimento de R$ 124 mil mensais, incluindo itens como móveis, divisórias, os aparelhos de ar-condicionado, sistema de videomonitoramento, detectores de fumaça, luzes de emergência, rede lógica e as manutenções elétrica, hidráulica, de elevadores e do jardim.

Atendimento ao migrante

Já o CAM, que também faz parte da estrutura da Secretaria Executiva de Direitos Humanos da Sead, atenderá aos migrantes com orientações, encaminhamentos e emissão de documentos. No ano passado foram mais de 10 mil atendimentos realizados.

A previsão é que as atividades nesse prédio comecem já no próximo semestre, agregando ainda estruturas da secretaria executiva como conselhos de direitos, comitês e comissões.

Serviço

Inauguração Procon/MS e CAM
Data: 08/05/2024
Horário: 17h
Local: Rua Padre João Crippa, nº 3115, Bairro São Francisco

Comunicação Procon/MS e Sead

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.