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sexta-feira, 17 de maio, 2024

UHE Porto Primavera celebra 25 anos de geração de energia limpa e desenvolvimento sustentável

Composta pela maior barragem do Brasil, com 10,2 km de extensão, e capacidade de 1.540 MW, usina abriga importante centro de pesquisas de energias renováveis e ações de conservação ambiental.

A CESP – Companhia Energética de São Paulo, celebra, neste mês de fevereiro, 25 anos do início das operações da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, mais conhecida como UHE Porto Primavera. Localizada no Rio Paraná, na divisa entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, a usina representou um marco na história do setor energético brasileiro, sendo a maior hidrelétrica do país em extensão de barragem, com 10,2 km.

A usina foi inaugurada em 1999, quando três das 14 unidades geradoras da usina entraram em operação. Ao longo da sua história, se consolidou como um importante meio de desenvolvimento regional e nacional. Com capacidade instalada de 1.540 MW, suficiente para abastecer um complexo urbano como a Região Metropolitana de Campinas, com mais de 3 milhões de habitantes, contribui para a segurança energética do país por meio da geração de energia limpa e de fonte renovável e para o desenvolvimento de novas tecnologias voltadas para o setor.

“Há 25 anos a UHE Porto Primavera iniciou sua jornada, e hoje, num retrospecto podemos nos orgulhar de uma trajetória marcada por sustentabilidade, inovação e compromisso com o futuro. Ao longo dessas décadas construímos não apenas uma das mais relevantes hidrelétricas do país, mas também um centro de excelência em pesquisas voltadas para novas tecnologias em geração de energia renovável. Acreditamos que este seja o nosso maior legado, fornecer a energia necessária para a construção de um mundo mais sutentável ”, diz Leonardo Gomes, Diretor de Operação e Manutenção da companhia.

Após privatização da CESP em 2018, a UHE Porto Primavera iniciou um processo de transformação e modernização. Em 2022, a empresa se reconfigurou, tornando-se ainda mais eficiente e sustentável. No ano passado, a UHE Porto Primavera gerou 922,4 MW médios, o que corresponde a um aumento de 19,6% em comparação ao ano anterior (771 MW).

Complexo de Pesquisas e Inovação

Os investimentos na unidade também contribuíram para transformar a região do Oeste Paulista em um polo de pesquisas sobre novas fontes de energia limpa e renovável. Desde 2015, quando foi inaugurado o Complexo de Energias Renováveis, foram diversos projetos desenvolvidos na localidade, entre próprios e estratégicos de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), vinculados ao programa da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), somando um investimento na ordem de R$ 120 milhões.

Este complexo de energias renováveis alternativas inclui usinas solares e a primeira usina termossolar do Brasil. Este último, um projeto piloto de 0,5 MW, gera energia utilizando o calor solar armazenado, similar às termelétricas, mas sem combustíveis fósseis, abastecendo cerca de 360 casas de forma sustentável.

Transformações dentro e fora

Quem acompanhou de perto todas essas transformações em busca de soluções cada vez mais sustentáveis foi Alex Canônico Reis, supervisor de Produção. Morador da região, Alex é um dos colaboradores mais antigos da usina, iniciando sua carreira no ano de 1998. “É muito gratificante comemorar esses 25 anos. A história da UHE Porto Primavera faz parte da minha.  Me mudei para a região quando entrei na companhia como Operador de Subestação e Usina e acompanhei todas as transformações que a empresa passou ao longo desses anos, sempre prezando pelo respeito à história de cada um de seus empregados. Vi as mudanças positivas que a empresa promoveu na região e sou a prova da preocupação da empresa em valorizar a comunidade local, sua cultura e contribuição para a segurança e a conservação da biodiversidade”, recorda.

Entre os programas e iniciativas desenvolvidas pela empresa para o desenvolvimento sustentável, estão: ações de monitoramento da fauna e da flora, monitoramento da qualidade da água e dos peixes, reflorestamento e Fomento Florestal para a doação de mudas nativas a ONGs, pequenos produtores e outras instituições.

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