29.2 C
Três Lagoas
quinta-feira, 18 de dezembro, 2025

Lei que reforça poderes de delegados é um avanço, afirma OAB/MS

Policial – 19/10/2012 – 07:10

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) da Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira (17) projeto de Lei que regulamenta as atribuições dos delegados de polícia em inquéritos criminais. O objetivo do projeto é garantir a autonomia dos delegados na apuração dos crimes e fortalecer sua posição. “Toda ação que garante autonomia e fortalece a investigação, também favorece à sociedade”, comentou o presidente da OAB/MS, Leonardo Avelino Duarte.

O projeto de lei nº 7193/2010, de autoria do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) reforça os poderes dos delegados de Polícia Civil, integra-os de fato a carreira jurídica e é avanço para a Justiça, é o que acredita o presidente da Comissão dos Advogados Criminalistas da OAB/MS, Luiz Carlos Saldanha Rodrigues Júnior. O PL foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e agora segue para análise no Senado Federal.

A matéria diz que o delegado só pode ser afastado de investigação se houver motivo de interesse público ou restrição ilegal. Além disso, somente por razões justificadas o superior hierárquico do delegado poderá trazer de volta para si os autos do inquérito.

“Como se vê da redação provisória, é de se destacar que a Casa de Leis reforça o poder dos delegados, deixando claro que a investigação, presidência dos inquéritos e Termos Circunstanciados a eles pertencem”, comentou Saldanha Júnior.

O advogado criminalista explicou ainda que o projeto de lei deixa evidente que a função de delegado de Polícia não pode sofrer interferência ou ser diminuída, salvo por interesse público. “Significa que o delegado não pode ser substituído no curso das investigações e que, sendo cargo privativo de bacharéis em direito, aos delegados deve-se dar o mesmo tratamento dispensado a advogados, MPs e Juízes” disse.

Porém, o presidente da Comissão da OAB/MS acredita que com o projeto de lei, os parlamentares deveriam acrescentar a exigência de prática jurídica por três anos e inscrição na OAB. “Penso que a Casa de Leis poderia avançar mais neste sentido, pois são elementos essenciais para a verificação ética e formação intelectual dos bacharéis em Direito”, concluiu.

Fonte: Assecom

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

6º Prêmio Professores da Infância valoriza práticas pedagógicas na Educação Infantil em Três Lagoas

Evento reconheceu 16 docentes da Rede Municipal de Ensino por projetos desenvolvidos na Educação Infantil A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal...

Prefeitura de Três Lagoas recebe kits do Governo do Estado para modernização das salas de vacina

Equipamentos vão reforçar a estrutura de oito Unidades de Saúde da Família e fortalecer a rede municipal de imunização A Prefeitura de Três Lagoas, por...

Homem é preso ao tentar vender produtos furtados e reage com ironia em Três Lagoas

Suspeito estava evadido do regime semiaberto e foi detido pela Polícia Militar no Centro da cidade Um homem de 42 anos foi preso pela Polícia...