Geral – 08/10/2012 – 10:10
O pai e o irmão da estudante universitária, de 21 anos, encontrada morta dentro do próprio carro no Jardim Santa Maria 2, em Campinas (SP), prestam depoimento na manhã desta segunda-feira (8) no Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) da Polícia Civil. “Fomos convocados e vamos fazer o possível para ajudar a descobrir o que realmente aconteceu com a minha irmã”, conta Vitor Hugo Leme dos Santos, de 23 anos, irmão da vítima Débora Regina Leme dos Santos.
Além dos depoimentos, a investigação conta com a ajuda da gerência da agência do banco Bradesco onde a estudante teria sacado um valor em dinheiro antes de ser encontrada morta. O banco vai consultar o extrato bancário da vítima às 10h desta segunda para verificar se houve transações em seu nome. O inquérito está sendo conduzido pelo Departamento de Homicídios da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), com a ajuda do Instituto de Criminalística (IC) e do SHPP.
O caso
Débora Regina Lemes dos Santos cursava Administração, trabalhava e fazia um curso para ser comissária de bordo em uma escola de aviação em Campinas. A jovem foi vista pela última vez no fim da tarde de sexta-feira (5), quando deixou a empresa onde trabalhava, em Hortolândia (SP).
Depois disso, de acordo com a família, ela passaria em um caixa eletrônico e buscaria a mãe, mas uma mensagem de texto foi enviada do celular dela dizendo que chegaria atrasada. “Agora não sabe se foi ela ou os bandidos que mandaram a mensagem para ganhar tempo”, conta Rafael Evandro do Amaral, amigo da vítima. Os parentes suspeitam de sequestro-relâmpago.
Na madrugada de sábado (6), o irmão Vitor Hugo recebeu o comunicado dos policiais sobre o roubo do carro. Acompanhado de um amigo, eles foram até o terreno baldio onde o veículo teria sido abandonado. “Ela estava com sinais de agressão e de enforcamento”, explicou o irmão. Segundo a polícia, o corpo de Débora foi encontrado por moradores do bairro deitado no banco do passageiro da frente do veículo.
Investigação
O caso foi registrado como latrocínio, que é roubo seguido de morte, já que o celular e a bolsa com documentos da vítima não foram localizados no carro. Este á o segundo caso de latrocínio registrado em Hortolândia e o 13º na região de Campinas este ano. Uma equipe do Instituto de Criminalística esteve no local e apontou estrangulamento como a principal causa da morte. Os depoimentos começam nesta segunda-feira e ainda não há novidades nas investigações. Até a publicação da reportagem, ninguém havia sido preso.
Fonte: Do G1