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domingo, 17 de agosto, 2025

MS registra segundo maior número de ocorrências de armas em escolas do país

Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgou nesta quinta-feira (20) a 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, com dados de diversas ocorrências criminais registradas em 2022. O documento é realizado desde 2007, criado a partir de dados e indicadores oficiais. Dados de Mato Grosso do Sul chamaram atenção em relação aos casos de feminicídio, porte de armas em escolas, injúria racial, entre outros.

Porte de arma em escolas: no último ano, foram registrados 51 ocorrências de porte de armas como revólver, faca, canivete, etc. O estado apresentou a 2ª maior média país: 5,4%, proporcionalmente calculada em relação ao número de habitantes, perdendo apenas para o Distrito Federal, que teve 6%.

Registro de CAC’s: número de registros de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) aumentou 295,8% nos últimos 5 anos em Mato Grosso do Sul. Índice saltou de 12.023 registros em 2012, para 47.589 em 2022.

Feminicídio: Mato Grosso do Sul foi um dos estados com maior média de feminicídio em 2022: 2,9%, mesmo índice que Mato Grosso. Enquanto foram 33 feminicídios em 2021, no ano passado foram 40, aumento de 20%.

Violência doméstica: o número de casos em 2022, em comparação a 2021, caiu 25,7%: é a 3ª maior queda entre as unidades federativas. Mesmo assim, ainda é o 12º mais violento. No Brasil, em 2021, a taxa foi de 230,1 casos para 100 mil mulheres, enquanto no estado foi de 329,3. Já no ano passado, o país registrou um índice de 236,7 e MS teve 244,7.

Mortes a esclarecer: aumentou 16,6% e alcançou a maior média do Brasil, com 43,9%. Em números absolutos, o estado é o 3º com mais mortes a esclarecer (1.210), perdendo apenas para o Rio de Janeiro (2.048) e São Paulo (2.233).

Suicídio: diminuiu 11,9% no último ano, sendo registrados 234 em 2021, e 208 em 2022. Mato Grosso do Sul foi o 11º estado com a menor taxa do país.

Tráfico de entorpecentes: registros diminuíram 10,6% no ano passado, mas MS ainda é o 2º estado com maior taxa em tráfico de drogas, 145,6%, por 100 mil habitantes. Estado perde apenas para o Rio Grande do Sul, com 148%.

Racismo e Injúria racial: o estado apresentou crescimento de 117% em crimes de racismo, taxa maior que a nacional (67%). Foi o 3º maior aumento entre os estados, perdendo apenas para Goiás, Alagoas e Bahia. Já em relação aos crimes de injúria racial, houve aumento de 50,5%, sendo 308 casos em 2021 e 468, em 2022. Também foi o 3º estado com maior média por 100 mil habitantes (17%), perdendo só para o Distrito Federal (22,5%) e Santa Catarina (20,3%).

Violência contra crianças e adolescentes: no mapa, é possível perceber que os crimes de estupro de crianças no Brasil se espalham por todo o território nacional, especialmente nos estados do Norte, Centro-Oeste e Sul. Os estados de Roraima, Mato Grosso do Sul e Amapá lideram, com taxas de mais de 200 estupros entre vítimas de 0 a 17 anos a cada 100 mil habitantes.

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