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sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Sobe indicador que mede qualidade de vida no Brasil

O Índice de desempenho socioeconômico (IDS) cresceu 12,8% entre 2008 e 2018. O índice é considerado um dos indicadores que medem a qualidade de vida da população brasileira. 

Este índice avalia o progresso socioeconômico a partir da renda e aumentou em todas as unidades da federação, em uma média de 12,8%.

Os maiores incrementos ocorreram em Roraima (32%) e Sergipe (25,8%), onde a renda familiar é mais baixa que a média nacional. Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro tiveram os menores incrementos, em 9,1% e 5,6%, respectivamente. 

Áreas com menor renda conseguem ter um maior incremento neste indicador, comparativamente a áreas de maior renda. 

Para a primeira série avaliada, em 2007-2008, em valores absolutos, o estado de São Paulo teve o maior índice de desempenho socioeconômico do país, seguido por Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal, para a série de 2007-2008. 

Para 2017-2018, o Distrito Federal ocupa o primeiro lugar. São Paulo ficou na segunda colocação. Na sequência, estão Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. 

Neste período, a alta do IDS do Distrito Federal foi de 16,0% e São Paulo, 10,3%.  

Outros destaques foram Maranhão e Pará, que cresceram respectivamente 18,3% e 16,8%. Porém, estes permaneceram como os mais baixos do país. 

De forma geral, os indicadores que mais impactaram positivamente o país foram Educação e Acesso aos serviços financeiros e padrão vida, com crescimento de 19%. Moradia segue na sequência com 16,1%. 

Já o outro indicador que mede a qualidade de vida a partir das privações que as pessoas enfrentam, o Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV), também apresentou melhores resultados. 

Houve uma redução do IPQV, ou seja ganhos na qualidade de vida, com melhoria de quase 30% no período. 

Porém, menores ganhos foram registrados para famílias com pessoas de referência preta ou parda. 

Quanto maior o nível de instrução de pessoa de referência da família, menores as perdas representadas pelo indicador. 

As regiões urbanas das cidades tiveram maiores altas da qualidade de vida, em comparação com as áreas rurais. 

Esta pesquisa faz parte da Pesquisa de Orçamentos Familiares e foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. 

Fonte: Brasil 61

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.