Geral – 12/09/2012 – 18:09
Sem chuva há a mais de 60 dias e com baixos índices de umidade no município, a população tem enfrentado fortes ondas de calor.
Nesta tarde por volta das 14h30, uma mulher transitava pela rua Paranaíba, sentiu-se mau e desfaleceu.
Com a ajuda de populares foi chamado o Serviço Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para que fosse socorrida, onde foi encaminha ao Hospital Auxiliadora. Tudo indica que o motivo do desfalecimento foi a baixa umidade do ar, somando com o calor intenso e sol.
Consequências da baixa umidade
O nariz, boca, garganta e brônquios são afetados. A mucosa nasal fica tão ressecada que pequenos vasos se rompem e sangram. Para piorar, aparecem feridas pequeninas que funcionam como porta de entrada para vírus e bactérias. E os pêlos nasais, cuja função é filtrar as partículas do ar, deixam de cumprir direito esse papel protetor, já que perdem a lubrificação.
No caso de desmaios, tonturas, câimbras e mal estar, paralisar de imediato a atividade , umedecer as têmporas, face e narinas e providenciar atenção do médico ou agente de saúde.
Prevenção
Evitar atividades ao ar livre e exposição ao sol entre as 10 e 17 horas, especialmente entre as 14 e 16 horas, período do dia em que a umidade do ar fica mais baixa.
• Umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água e outros;
• Permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas;
• Consumir bastante água e outros líquidos;
• Fazer refeições leves, incluindo frutas e verduras sempre que possível;
• Evitar ligar aparelhos de ar condicionado, que retiram ainda mais a umidade do ambiente;
• Evitar banhos prolongados com água quente, bem como o uso excessivo de sabonete para não eliminar totalmente a oleosidade natural da pele;
• Usar roupas leves.
Fonte: Da Redação / Roberto Bezerra