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quinta-feira, 18 de setembro, 2025

Brasil disputa copa mundial de foguetes nos EUA

Cinco equipes compostas por estudantes de universidades públicas brasileiras participarão da Spaceport America Cup, a maior competição mundial de foguetes e satélites. O evento ocorrerá entre os dias 19 e 24 deste mês em três cidades do estado do Novo México, nos Estados Unidos. As instituições brasileiras representadas são a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade de Brasília (UnB).

O torneio contará com a participação de 158 equipes de 24 países diferentes. A competição é dividida em seis categorias, de acordo com o tipo de motor utilizado (comercial ou desenvolvido pela própria equipe) e a distância alcançada pelo foguete. As equipes Minerva Rockets e Sats (UFRJ), GFRJ (UERJ) e Kosmos Rocketry (UFSC) competirão na categoria de foguetes de motor sólido, desenvolvido pela equipe, que atingem até 3 quilômetros de altitude. As equipes Capital Rocket (UnB) e Projeto Jupiter (USP) participarão na categoria de foguetes com motor híbrido/líquido, desenvolvido pela equipe, também com alcance de 3 quilômetros de altitude.

Júlia Siqueira, uma estudante de Astronomia de 26 anos, é a presidente da Minerva Rocket e Sats da UFRJ, que foi fundada em 2016, e está participando da competição com o foguete Aurora, de 3 metros e 10 centímetros, e um nanossatélite de experimentos astrobiológicos (MicrobioSat). Segundo Júlia, o grupo precisa desenvolver toda a estrutura e os componentes eletrônicos. O processo é complexo, mas ela se sente orgulhosa.

“Eu estudei em escola pública durante toda a minha vida. Quem imaginaria que eu ingressaria em uma universidade federal e desenvolveria um foguete? À primeira vista, parece algo extremamente difícil, muito distante da realidade. Parece que você precisa ser um gênio para conseguir. Mas não, qualquer pessoa interessada pode chegar lá, aprender e ter a oportunidade de levar o projeto para uma plataforma global e apresentá-lo às maiores empresas aeroespaciais do mundo. Nós competimos de igual para igual com grandes universidades como o MIT, Stanford e Columbia”.

Júlia destaca que, como a UFRJ não possui um curso de engenharia aeroespacial, o grupo é multidisciplinar, com membros de áreas que vão desde administração até eletrônica. Para ela, isso é uma vantagem na competição, assim como o comprometimento dos participantes. Além do desenvolvimento dos foguetes, eles precisam conciliar suas vidas pessoais, estudos na universidade e atividades como iniciação científica e estágios profissionais. Nessa rotina diária intensa, os estudantes acumulam conhecimentos que vão além do ambiente acadêmico.

Informações: Agência Brasil

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