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Três Lagoas
sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Governador de MS cumpre agenda com comitiva europeia na capital

MIDIAMAX – O Governador de Maro Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), cumpre agenda com uma comitiva da EU (União Europeia). Os compromissos com a delegação começam nesta quinta-feira (25) e seguem até sábado (27).

Segundo a assessoria de imprensa do governador, o encontro tem o objetivo de aprofundar as relações econômicas, científicas, acadêmicas e comerciais. A delegação é composta por 10 estados membros da UE, radicados no Brasil: Malta, Bélgica, Suécia, Croácia, Dinamarca, Portugal, República Theca, Lituânia, Chipre e Polônia.

A agenda tem início nesta quinta-feira (25), às 10 horas, no Bioparque Pantanal, com uma palestra de Eduardo Riedel sobre o tema “Potencialidades de MS“. Logo após a palestra, haverá uma coletiva de imprensa com os pronunciamentos do governador Riedel e do embaixador da UE, Ignacio Ybañes.

À tarde, a Missão Diplomática tem encontro com a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes. Paralelamente, os cônjuges visitam o 6º Grupamento de Bombeiros de Campo Grande, Batalhão de Polícia Militar Ambiental, Casa do Artesão e a Terra Indígena Limão Verde, em Aquidauana.

Na sexta-feira (26) pela manhã, os chefes da Missão Diplomática se reunirão com reitores de várias instituições de ensino, na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), para discutir a cooperação científica-educacional entre o Brasil e UE, além de encontro com estudantes e apresentação de cases de sucesso. Já na parte da tarde, os embaixadores visitam a Aldeia Marçal de Souza. E no sábado, a delegação vai para Aquidauana para visitar o Pantanal.

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.