Mirian Herrera está em seu cargo de conselheira há 16 anos, na manhã de quinta (09), comentou sobre como os pais poderiam evitar esses acontecimentos ao prestarem atenção à criança, perceberem os primeiros sinais de alerta vermelho e que mudanças comportamentais são indicativas.
Pela sua experiência relata que o aumento dos casos é devida a “negligência do pai e da mãe no seio familiar, é a falta de alicerce familiar porque essas situações acontecem sempre onde a criança tem proximidade com a pessoa, um parente, um amigo, um padrasto e nem podemos descartar os pais”.
Além de explicar como no carnaval houve vários casos de abandono de incapaz pelos responsáveis dos adolescentes que permitiram que os jovens saíssem às ruas tarde da noite e desacompanhados, dessa forma expostos e vulneráveis.
A pandemia também é um fatores que acabaram atenuando a questão dos abusos, pelo fato das crianças e adolescentes passarem grande parte do tempo em casa perto de seus agressores e longe das escolas, onde ocorre grande parte das denúncias realizadas pelos colegas de sala ou professores ao perceberem os sinais de mudança de comportamento.
Herrera explica quais são os sinais comportamentais da criança que esteja sofrendo abuso como uma tristeza repentina, automutilação, idealização suicida, a criança passa a se fechar, medo ao toque ou de pessoas específicas.
As denúncias podem ser feitas pelo celular (67) 99293-1579, também podem entrar em contato caso qualquer suspeita de abuso contra criança e adolescentes pelo telefone fixo 3929-1815 que está presente na unidade.
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