19.4 C
Três Lagoas
terça-feira, 6 de maio, 2025

Mais de um milhão de pessoas foram contaminadas com IST curáveis em 2020

Uso do preservativo externo ou interno é a forma mais acessível para evitar a transmissão

A clamídia e a gonorreia são infecções bacterianas transmitidas por meio de relações sexuais desprotegidas e são a principal causa de Doença Inflamatória Pélvica (DIP) e infertilidade em mulheres, além de provocar dor durante as relações sexuais e gravidez nas trompas. Nos homens pode ocorrer corrimento uretral, entre outros danos à saúde. Estima-se que mais de um milhão de pessoas foram contaminadas por infecções sexualmente transmissíveis curáveis em 2020, como clamídia, gonorreia, sífilis e tricomoníase, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

No caso da gonorreia, o período de incubação vai do momento da contaminação até as primeiras manifestações da doença, que pode variar de 24 horas até 14 dias. A clamídia tem um período de incubação que dura em média 15 dias, fase em que a transmissão é possível, mesmo em quadros assintomáticos. Os sinais das duas doenças – quando há – são semelhantes:

  • Dor ao urinar ou no baixo ventre (pé da barriga), corrimento amarelado ou claro fora da época da menstruação, dor ou sangramento durante a relação sexual;
  • Os homens podem apresentar ardor e esquentamento ao urinar, podendo haver corrimento ou pus, além de dor nos testículos. Pode evoluir com infecção no epidídimo, testículos, próstata e infertilidade do portador.

Na gestação

Durante a gestação, caso não identificadas, a gonorreia e a clamídia podem trazer consequências. A conjuntivite neonatal é um dos principais problemas causados por essas bactérias, que pode levar à cegueira se não for prevenida ou tratada adequadamente.

Além do risco de conjuntivite neonatal, as doenças não tratadas podem levar a aborto espontâneo, parto prematuro ou baixo peso ao nascer. As infecções devem ser tratadas e, caso o diagnóstico ocorra próximo ao parto, o recém-nascido deve ser acompanhado de perto para identificar e tratar quaisquer problemas relacionados.

Prevenção e cuidados

O uso do preservativo externo ou interno é a forma mais acessível para evitar a transmissão. Na presença de qualquer sinal de infecções sexualmente transmissíveis, o recomendado é procurar um serviço de saúde para o diagnóstico correto e a indicação do tratamento com o medicamento adequado.

Devido a existência de casos de infecção por clamídia ou gonorreia sem sintoma, o profissional de saúde também pode indicar a realização de exames e tratamento, quando necessário. A parceria sexual também deve receber o tratamento, mesmo que não apresente sinais e/ou sintomas.

Resistência aos tratamentos

A resistência da gonorreia aos antimicrobianos caracteriza-se como um alerta mundial, pois o gonococo, causador da doença, vem se tornando resistente a todas as terapias disponíveis para o seu tratamento ao longo dos anos.

Em parceria com a OMS, o Ministério da Saúde realiza periodicamente a vigilância da susceptibilidade do gonococo aos antimicrobianos, juntamente com centros sentinelas distribuídos em todas as regiões do país e o laboratório de referência nacional.

As ações de vigilância incluem a realização de exames para verificar a resistência do gonococo aos antibióticos utilizados no país. A partir dos resultados é feita a atualização dos protocolos.

Com informações do Ministério da Saúde

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

Sig identifica suspeitos de roubo duplamente qualificado contra idoso, em Três Lagoas

Na manhã desta segunda-feira (5), agentes da SIG, a Seção de Investigação Geral da Polícia Civil de Três Lagoas, identificaram três pessoas suspeitas de...

14º Torneio de Pesca Esportiva de Três Lagoas

A 14ª Edição do Torneio de Pesca Esportiva de Três Lagoas, que recebeu  competidores de todas as partes do país e um grande público...

Comissão aprova projeto que proíbe cobrança de juros sobre imóvel atrasado no Minha Casa, Minha Vida

Saulo Pedroso, relator do projeto de lei que proíbe juros sobre parcela de imóvel do MCMV atrasada. (Foto: Divulgação Câmara Federal)