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domingo, 6 de julho, 2025

Secretário de Justiça e Segurança Pública do MS participa do Programa Toninha Campos

Em 2018, o ex-prefeito de Campo Grande (MS) foi denunciado por uma adolescente por assédio sexual.

CAMPO GRANDE (MS) O Secretário de Justiça e Segurança Pública do Mato Grosso do Sul, Antonio Carlos Videira participou do Programa Toninha Campos, na manhã desta segunda-feira (25), onde deu detalhes sobre as denúncias de assédio sexual envolvendo o ex-prefeito de Campo Grande (MS), Marcos Trad.

No início da entrevista, o Secretário fez uma breve apresentação. “Eu estou nesta área desde 1990. Ao todo são 32 anos dedicados à Segurança Pública, atividade esta que considero uma missão”, comentou Antônio Carlos.

Sobre as denúncias envolvendo o pré-candidato ao Governdo do Mato Grosso do Sul, Marcos Trad, de acordo com Videira, essas não são as primeiras queixas envolvendo o nome do político. Em 2018, uma adolescente o denunciou, na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). Tratando-se de uma vítima menor de idade, o inquérito foi encaminhado ao Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS) e à época Marquinhos tinha a prerrogativa do foro privilegiado.

Neste novo contexto, são oito novas denúncias que, na compreensão do especialista, ao o ex-prefeito afastar-se para concorrer às eleições de outubro, as vítimas sentiram-se empoderadas para formalizarem as denúncias. Um dos pedidos das vítimas é que não fossem ouvidas na Casa da Muher Brasileira, uma vez que a Prefeitura Municipal de Campo Grande mantém projetos e parcerias com a instituição e, elas temiam por alguma interferência em seus depoimentos. Assim, as vítimas foram ouvidas em outro local.

Conforme o Secretário de Justiça e Segurança Pública do Mato Grosso do Sul, Antônio Carlos Videira, neste momento é importante preservar as vítimas, uma vez que foram expostas pela gravidade dos fatos, “o momento é de acolher as vítimas”, disse Videira.

Outro ponto destacado por Videira é que se faz necessário olhar para o fato como um caso de polícia e não uma caso de política.

Os próximos passos tratam da continuidade dos inquéritos, novas denúncias e novas vítimas. Dado o término das investigações, a Polícia Civil encaminha a denúncia ao Ministério Público que pode encaminhar ao Judiciário ou ainda solicitar novas diligências.

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